A presidenta do Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da
Receita Federal do Brasil (Sindireceita), Sílvia Helena de Alencar, e o
presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais
(FenaPRF), Pedro da Silva Cavalcanti, foram convidados e participaram
nesta quarta-feira (5/5), de reunião do Conselho de Representantes da
Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), no Hotel Nacional,
em Brasília. Na ocasião foram discutidas estratégias e ações conjuntas
das três entidades com temas de interesse dos Analistas-Tributários da
Receita Federal, dos Policiais Rodoviários Federais e dos cargos de
Agente, Escrivão e Papiloscopista da Polícia Federal.
A presidenta Sílvia de Alencar e Pedro Cavalcanti falaram da última
negociação salarial com o governo e das dificuldades enfrentadas pelos
servidores públicos em conseguir avanços. Sílvia destacou a importância
da luta conjunta das categorias pela implementação do adicional de
fronteira, que agora passa a tramitar em regime de urgência e deve ser
apreciado pelo plenário da Câmara dos Deputados na próxima semana. “O
adicional de fronteira foi fruto do nosso trabalho, em especial, do
Sindireceita, que iniciou a discussão por meio do projeto ‘Fronteiras
Abertas”. Mas o movimento das três entidades foi muito importante para
convencer o governo federal sobre a necessidade do adicional em
localidades de difícil provimento e vinculadas à prevenção, controle,
fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços”, disse.
A presidenta do Sindireceita também falou sobre a política
corporativista existente na Receita Federal do Brasil (RFB) e na Polícia
Federal (PF), ressaltou a conveniência da união entre os servidores
públicos federais e expôs sua visão sobre a urgente necessidade de
definição das atribuições dos cargos em lei. “Atribuição não atrai, não é
vista com bons olhos porque toda categoria quer reajuste salarial. Mas é
com atribuições que nos fortalecemos. Além disso, temos que mostrar que
quem perde é a sociedade e o governo”, opinou.
O presidente da FenaPRF, Pedro Cavalcanti, concordou que a união
entre os servidores públicos é essencial e afirmou que, ao contrário da
RFB e da PF, a PRF não tem que lidar com“conflitos internos” dentro da
própria carreira. “A PRF é harmônica, não convivemos com esta política
corporativista que é prejudicial não somente aos servidores destas
instituições, mas a toda sociedade”.
Cavalcanti ainda reconheceu o
trabalho do Sindireceita desempenhado nos últimos anos e a luta pela
valorização dos servidores públicos que lidam diretamente com a
segurança do país. Ele destacou a importância da aprovação do Projeto de
Lei Complementar 554/2010, que trata da concessão de aposentadoria
especial a atividades de risco de policiais e agentes penitenciários e
disse que a FenaPRF e Fenapef devem continuar atentas e vigilantes para
que o texto seja aprovado mantendo a integralidade e a paridade entre
ativos e inativos. “Temos ainda que continuar lutando para acrescentar
no PL 554, dentre outros direitos, a redução do tempo de trabalho para
as mulheres e o cômputo do tempo de mandato classista”, concluiu
Cavalcanti.
Fontes: Fenapef, Sindireceita e FenaPRF.
Artikel Terkait: