De acordo com os organizadores, a campanha não é repressiva.
Palestras sobre pirataria serão ministradas em escolas públicas.
Uma campanha de combate à pirataria começa nesta terça-feira (19), em Boa Vista.
A ação é promovida pelo Sindicato dos Analistas Tributários da Receita
Federal do Brasil (Sindireceita), em parceria com a Delegacia da Receita
Federal, em Roraima.
Com o tema “Viva a Originalidade: Pirata, tô fora!" os servidores
federais pretendem alertar e sensibilizar as pessoas quanto à atitude em
adquirir um produto pirateado.
"Essa é uma campanha de conscientização e não repressiva. Só existe a
venda de produtos piratas porque há um consumidor para adquiri-lo. São
muitos os malefícios que a pirataria traz à sociedade, causando um
prejuízo direto às pessoas", explicou a presidente do Sindireceita,
Sílvia de Alencar.
Ela esclareceu que, na compra de um produto pirata, a pessoa financiaria uma pedra de crack ou uma bala perdida.
"Na hora que se compra um produto ilegal, automaticamente se alimenta a rede criminosa, financiando o crime organizado e acarretando um acréscimo de violência no País", afirmou, ressaltando que se deixa de arrecadar impostos e as perdas são grandes quando isso ocorre.
"Na hora que se compra um produto ilegal, automaticamente se alimenta a rede criminosa, financiando o crime organizado e acarretando um acréscimo de violência no País", afirmou, ressaltando que se deixa de arrecadar impostos e as perdas são grandes quando isso ocorre.
O delegado da Receita Federal em Roraima, Omar Rubim, disse que a
parceria com o Sindireceita é importante para alertar os comerciantes
sobre os produtos pirateados.
"Faremos um trabalho pedagógico de conscientização junto aos vendedores
para que mudem e passem a comercializar produtos de empresas legais. É
possível haver uma ação de repressão", destacou.
Ele revelou ainda que os materiais pirateados circulam também pelo aeroporto, fronteiras e Correios. "Os produtos que encontramos são provenientes da Guiana e depois são distribuídos para as demais unidades da federação", disse.
Ele revelou ainda que os materiais pirateados circulam também pelo aeroporto, fronteiras e Correios. "Os produtos que encontramos são provenientes da Guiana e depois são distribuídos para as demais unidades da federação", disse.
Nesta terça, será realizada uma visita ao Centro Comercial Caxambu, com
panfletagens e distribuição de material referente à campanha.
A campanha prevê também atividades em escolas da capital e na
Universidade Federal de Roraima (UFRR), motivando os gestores a
combaterem a pirataria, como forma de expandir o conhecimento sobre o
tema, fornecendo dados relevantes a este público formador de opinião.
Cerca de dez analistas participarão da atividade.
O evento é parte da campanha nacional do Sindireceita iniciada em 2005,
que já realizou diversas ações em todas as regiões do Brasil.
Fonte: G1
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