O esquema de contrabando investigado na operação "Voo Livre" da Polícia
Federal envolve doze servidores da Receita Federal, três policias federais e
outras cem pessoas, entre empresários e empregados de empresas terceirizadas que
atuam no aeroporto, inclusive de companhias aéreas e empresas de catering. Os
servidores públicos são apontados como os "cabeças" da quadrilha.
Segundo o delegado da Polícia Federal e coordenador da operação, Marcelo
Freitas, a PF indiciou e solicitou a prisão cautelar de 22 pessoas, entre as
quais os servidores da Receita e policiais, mas estas não foram deferidas pelo
judiciário. Em março, a PF prendeu em flagrante dois passageiros apontados como
participantes do esquema. Eles tentavam ingressar no país com R$ 1 milhão em
equipamentos eletrônicos. Ambos respondem a processo em liberdade.
Os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgadas porque o
processo corre em segredo de justiça.
Dos doze funcionários da Receita, dez continuam trabalhando e cinco deles
ainda estão lotados no Galeão. Dois deles solicitaram a aposentadoria. Segundo
Marcos Vinícius Pontes, superintendente adjunto da receita federal no Rio, os
servidores foram afastados das funções de fiscalização no aeroporto como medida
preventiva, mas seu afastamento definitivo depende da conclusão das
investigações.
A corregedoria da Receita abrirá novos procedimentos administrativos a partir
do material coletado na operação de hoje. Segundo a policia federal, foram
apreendidos hoje, documentos e dinheiro. Os valores devem ser divulgados até o
fim do dia.
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Fonte: O GLOBO
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