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1 de setembro de 2011

Servidores envolvidos na operação "Voo Livre" continuam na ativa

O esquema de contrabando investigado na operação "Voo Livre" da Polícia Federal envolve doze servidores da Receita Federal, três policias federais e outras cem pessoas, entre empresários e empregados de empresas terceirizadas que atuam no aeroporto, inclusive de companhias aéreas e empresas de catering. Os servidores públicos são apontados como os "cabeças" da quadrilha.

Segundo o delegado da Polícia Federal e coordenador da operação, Marcelo Freitas, a PF indiciou e solicitou a prisão cautelar de 22 pessoas, entre as quais os servidores da Receita e policiais, mas estas não foram deferidas pelo judiciário. Em março, a PF prendeu em flagrante dois passageiros apontados como participantes do esquema. Eles tentavam ingressar no país com R$ 1 milhão em equipamentos eletrônicos. Ambos respondem a processo em liberdade.

Os nomes das pessoas e empresas envolvidas não foram divulgadas porque o processo corre em segredo de justiça.

Dos doze funcionários da Receita, dez continuam trabalhando e cinco deles ainda estão lotados no Galeão. Dois deles solicitaram a aposentadoria. Segundo Marcos Vinícius Pontes, superintendente adjunto da receita federal no Rio, os servidores foram afastados das funções de fiscalização no aeroporto como medida preventiva, mas seu afastamento definitivo depende da conclusão das investigações.

A corregedoria da Receita abrirá novos procedimentos administrativos a partir do material coletado na operação de hoje. Segundo a policia federal, foram apreendidos hoje, documentos e dinheiro. Os valores devem ser divulgados até o fim do dia.

Fonte:  O GLOBO


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