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22 de julho de 2010

Everardo Maciel, ex-secretário da Receita no governo FHC, defendendo que poderia se tratar de "pista falsa" e que a analista não teria ligação com PT

Painel: Analista da Receita acusada de vazamento não teria ligação com o PT

O vazamento do nome da analista Antonia Aparecida Silva, que teria acessado os dados fiscais do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas, provocou reações adversas na aliança "demo-tucana", informa o "Painel" da Folha, editado interinamente por Ranier Bragon (íntegra somente para assinantes do jornal e do UOL).

No comando da campanha de José Serra, a notícia foi comemorada, já que dá fôlego ao tema do dossiê montado por integrantes da campanha de Dilma Rousseff (PT).

Em Brasília, entretanto, lideranças de PSDB e DEM receberam telefonemas de Everardo Maciel, ex-secretário da Receita no governo FHC, defendendo que poderia se tratar de "pista falsa" e que a analista não teria ligação com o PT.

Na listagem atualizada do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o nome completo dela não figura como filiada a partido político.

Antonia Aparecida é investigada pela Receita por suposto acesso ilegal aos dados de EJ. De acordo com portaria publicada pelo "Diário Oficial da União", Antonia Aparecida foi exonerada do cargo em comissão de agente da Receita em Mauá, na Grande São Paulo, em 8 de julho, uma semana após o início da investigação formal da Receita, a partir de reportagem publicada pela Folha.

Segundo revelou a reportagem, dados do Imposto de Renda de Eduardo Jorge foram incluídos em um dossiê montado pelo chamado grupo de inteligência que atuou na pré-campanha de Dilma Rousseff à Presidência.

A investigação aberta pela Receita descobriu que foram feitos ao menos cinco acessos ao imposto de renda de EJ, mas apenas a consulta atribuída a Antonia Aparecida ocorreu sem "motivação", ou seja, fora de procedimentos de rotina do fisco e sem autorização judicial.

A Receita também descobriu que no acesso aos dados feito em São Paulo, além da consulta sem motivação, o servidor responsável também imprimiu um extrato do imposto de renda de Eduardo Jorge. A informação é importante para a próxima etapa da investigação, que trata do vazamento das informações sigilosas.

A investigação tem prazo de 120 dias para terminar, mas segundo a corregedoria da Receita, deverá ser encerrada antes do primeiro turno das eleições.

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/poder/770617-painel-analista-da-receita-acusada-de-vazamento-nao-teria-ligacao-com-o-pt.shtml



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