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25 de setembro de 2010

Em Goiânia PF prende gerente do INSS mais 11 por golpe de R$ 3 mi: Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil também foi preso


Mirelle Irene
Direto de Goiânia
A Polícia Federal prendeu nesta quinta-feira, durante a Operação Guia, o gerente executivo do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), José Aparecido da Silva, e mais 11 pessoas - entre elas três funcionários do INSS (dois técnicos e um médico perito) e um auditor fiscal da Receita Federal - acusadas de fraude no Estado de Goiás. O esquema da quadrilha causou prejuízo de R$ 3,3 milhões. Até por volta das 13h20, a PF procurava ainda outro servidor do INSS. No total, são 13 mandados de prisão - 11 de prisão preventiva e dois de prisão temporária.
A operação foi resultado de uma investigação de seis meses em Goiânia e nas cidades de Anápolis, Hidrolândia e Nova Crixás. "Nós detectamos a presença de dois grupos criminosos especializados em fraudes previdenciárias. Chegamos a eles por denúncias de que servidores do INSS, contadores e intermediadores de benefícios estariam praticando o crime", afirmou Wagner Santana da Veiga, delegado da Polícia Federal que conduziu a investigação.
Segundo ele, um primeiro grupo fraudava o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez. "Este grupo se especializou na infiltração no serviço público e utilizava de facilidades para conceder os benefícios a pessoas que não tinham direito a eles", disse. O segundo grupo era especializado em fraude de documentos, forjados para conseguir os benefícios para seus clientes, de acordo com o delegado.
Pelo menos 150 benefícios previdenciários teriam sido concedidos de forma fraudulenta, com a participação dos funcionários do INSS presos na operação. Como a quadrilha atuava desde 2006, o número de benefícios fraudulentos e do prejuízo podem ser ainda maiores.
Também foram presos um contador e seis intermediários de benefícios. Os envolvidos são acusados de crime de estelionato, formação de quadrilha e corrupção passiva e ativa.
O superintendente regional do INSS, Antônio Carlos Areias Freitas, disse que foi a partir de auditorias internas e denúncias anônimas que o instituto conseguiu ajudar nas investigações. "Não é falta de controle, estamos aprimorando todos eles. Infelizmente a fraude começou por falsificação de documentação, que foge da nossa governança, afirmou. Ele disse ainda que vai aguardar a apuração final da pperação da PF para que os funcionários envolvidos sejam devidamente exonerados.

Fonte: TERRA


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