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30 de outubro de 2010

Interdição no porto compromete escoamento do PIM


Atividades de embarque e desembarque de cargas estão paralisadas desde a sexta-feira à tarde

Síntia Maciel

Parte do abastecimento e escoamento do PIM é feito por intermédio do Porto Chibatão (Foto: Arquivo AC)

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A produção do Pólo Industrial de Manaus (PIM) poderá ficar comprometida nos próximos dias, em virtude da paralisação das atividades no Porto Chibatão, localizado no bairro Colônia Oliveira Machado, Zona Sul de Manaus. O terminal portuário, desde a tarde desta sexta-feira (29), encontra-se interditado por determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/AM).

De acordo com o gestor do Porto Chibatão, Rildo Cavalcante, até a próxima quarta-feira (03), aproximadamente 1.120 contêineres, com mercadorias diversas – entre elas gêneros alimentícios -, oriundas de Belém (PA) e Porto Velho (RO) estarão chegando a Manaus, para desembarcar no porto.

As balsas que transportam o material por sua vez deverão embarcar mais de mil contêineres com produtos do PIM. Entretanto, por conta da interdição do Chibatão não poderá haver a operação de carga e descarga do material a ser escoado.

“As balsas vão ficar aguardando nomeio do rio, uma decisão para desembarcar e embarcar as mercadorias. Desde hoje (30), não há previsão para saída de balsas com os contêineres do PIM”, salienta.

Liminares

Ainda de acordo com Cavalcante, o porto tentou recorrer da sentença da desembargadora Valdenyra Thomé (TRT/AM), que na última quinta-feira (28) à noite acatou a ação impetrada pelo procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT/AM), Jorsiney Dourado do Nascimento, que solicitou a interdição de seis áreas, além das atividades no terminal portuário.

Entretanto, a desembargadora Maria das Graças Alecrim Marinho manteve a decisão de Tomé. Por conta do recesso no TRT, a movimentação judicial por parte da empresa, só deverá ocorrer novamente a partir da quarta-feira.

“Os laudos emitidos pela Seinf (Secretaria de Estado de Infraestrutura) e pelo Corpo de Bombeiros atestam que desde o dia do acidente (17) até quinta-feira (28), não havia riscos na estrutura do porto, mesmo com a grande movimentação de carretas”, observa.

Aviso prévio

Na manhã de ontem, centenas de trabalhadores do porto realizaram uma manifestação, na área externa do terminal portuário, contra a interdição do lugar. A esimativa do gestor do porto é a de que a partir da próxima semana, aproximadamente 700 funcionários deverão estar de aviso prévio.
 
Fonte: A CRÍTICA

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