A medição foi acompanhada por técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e foi realizada em uma das três réguas de medição instalada no terminal de containers do Porto de Manaus
Manaus, 24 de Outubro de 2010
Da redação
Uma medição extraordinária confirmou na manhã deste domingo (24) que a seca do rio Negro, em Manaus, bateu o recorde de 1963, e registrou a cota mínima de 13,63m. A diferença em relação à marca histórica é de apenas um centímetro. A informação foi confirmada pelo encarregado do serviço hidrográfico do Porto de Manaus, Valderino Pereira da Silva.
A medição foi acompanhada por técnicos do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e foi realizada em uma das três réguas de medição instalada no terminal de containers do Porto de Manaus. Na régua que mede os níveis máximos, no terminal de passageiros, a água hoje não chegam nem perto.
Ao confirmar o fato histórico, Valderino que acompanha a evolução do Rio Negro há mais de 20 anos, destacou sua preocupação com a poluição registrada às margens dos rios em função da estiagem.
“As autoridades deveriam ficar em alerta não só para a ajuda aos ribeirinhos como também para a questão desse lixo todo em volta dos rios e igarapés. É um absurdo tudo isso”, lamentou Valderino.
PARA VER A ATUAL SITUAÇÃO:
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Agora a água passa longe da placa com a marcação dos níveis máximos do rio negro, que fica no Porto de Manaus (Ney Mendes) |
Fonte: A CRÍTICA
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