Com os novos benefícios sobe para 53 o número de autorizações emitidas pela superintendência este ano somente no Amazonas.
Manaus - A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) entregou, ontem, o documento de autorização para a concessão do incentivo fiscal do Imposto de Renda (IR) para projetos de oito empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que receberão incentivos estimados em R$ 113,4 milhões.
Com os novos benefícios sobe para 53 o número de autorizações emitidas pela superintendência este ano somente no Amazonas. Entre os projetos aprovados em outubro, três são de ampliação, um de diversificação, um de modernização e três de implantação. Foram contemplados os segmentos de Duas Rodas, Eletroeletrônicos, Metalurgia e Plástico.
O projeto que recebeu o maior incentivo do IR foi apresentado pela Semp Toshiba, no valor de R$ 49 milhões. A multinacional pretende modernizar a linha de produção de televisores com tela de cristal líquido (LCD). Segundo estimativas da empresa, a produção dos aparelhos deve crescer cerca de 300% até 2019, graças aos incentivos fiscais.
Outro destaque vai para o projeto de ampliação da Tellerina Comércio de Presentes e Artigos para Decoração. A empresa, fabricante de peças decorativas em ouro e outros metais, receberá R$ 9 milhões de incentivo do IR.
Reinvestimento
O incentivo concedido pela Sudam para os projetos na Amazônia Legal é assegurado pelo Decreto 4.212/2002, que autoriza a isenção de até 75% do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPJ), contanto que este abatimento seja reinvestido na empresa, em projetos de implantação, modernização, ampliação e diversificação.
Durante o encontro, o superintendente da Sudam, Djalma Mello, apresentou ainda o balanço dos projetos de reinvestimento autorizados no Amazonas. De 2008 até outubro ano, foram aprovados oito projetos de reinvestimento no Estado e dois estão em tramitação.
Segundo o superintendente da Sudam, este incentivo ainda é pouco conhecido. “Concedemos a redução de 75% no IR. Mas o que muitos empresários não sabem é que, sobre estes 25% restantes, eles podem tirar mais 30%”, disse. O valor é então depositado em conta do Banco da Amazônia (Basa), como contrapartida do empresário de mais 50%. “Fazendo isso, o empresário pode reinvestir estes valores na compra de máquinas novas”, explica.
Fonte: D24AM
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