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27 de outubro de 2010

TRABALHO NA FRONTEIRA: Tiroteio na barranca do rio deixou feridos no Paraguai

27.10.10 - Apesar da informação inicial de que o tiroteio entre Polícia Federal (PF), Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) e contrabandistas, no final da manhã de segunda-feira (25), no rio Paraná, não havia deixado feridos, pelo menos duas pessoas foram baleadas do lado paraguaio da fronteira.

A informação foi confirmada, nesta terça-feira (26), por fontes brasileiras como a TV Cataratas e paraguaias como o jornal ABC Color, que apontam que logo após a intensa troca de tiros, dois indivíduos feridos por disparos de armas de grosso calibre foram atendidos no Hospital Regional de Ciudad del Este.

Tais indivíduos, segundo o ABC Color, estariam no barco no qual contrabandistas que descarregavam suas mercadorias na margem brasileira do rio fronteiriço, na Favela do Bambu, fugiram às pressas em direção ao lado paraguaio, efetuando disparos para ganhar tempo enquanto a polícia descia a barranca.

Os feridos foram identificados como Pedro Alderete Gaona e Roberto Duda, este último, com nome possivelmente fictício. Ambos foram medicados e receberam alta ainda na segunda-feira (25), embora os ferimentos de um deles tenham sido de maior gravidade.

Uma das polêmicas do dia no noticiário de Ciudad del Este e região foi a controvertida postura assumida pelo promotor Miguel Angel Kunzle, que ao invés de ater-se à investigação do ilícito cometido pelos contrabandistas, preferiu fazer críticas aos policiais brasileiros.

No entender de Kunzle, os federais não deveriam ter atirado contra a lancha dos contrabandistas (segundo a versão da PF, os primeiros tiros foram disparados pelos tripulantes da embarcação) e o caso seria motivo para um protesto formal contra o Brasil, por parte da Chancelaria paraguaia.

As declarações de Kunzle foram desestimadas pelo jornal ABC Color, que questiona o representante do Ministério Público pela inação no combate aos mais de 40 portos clandestinos existentes na margem paraguaia, apenas, nas favelas próximas à Ponte da Amizade.

Por Guilherme Wojciechowski - SopaBrasiguaia.com.br


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