O advogado Paulo Morais, que defende o auditor Francisco Plauto Moreira, diz que não tem fundamento a acusação da Polícia Federal de que seu cliente participava de fraudes em importações no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande SP).
De acordo com o advogado Morais, Moreira é chefe de trânsito aduaneiro, área em que não são feitas análises de preço nem de produto no aeroporto.
Ainda conforme o defensor, os funcionários que atuam nesse setor não têm acesso à declaração de importação.
A função desse setor, afirma o advogado, é transferir produtos para o depósito alfandegário, onde é feito o controle de preço.
"O meu cliente diz que fazia de 1.600 a 2.000 operações por dia", afirma o advogado Morais.
"Com esse volume, nem dá para ler o que está escrito nos documentos", argumenta o defensor. "Se não via o que passava, como poderia participar de fraudes?"
A reportagem não conseguiu localizar os advogados dos outros presos pela Polícia Federal na Operação Trem Fantasma, sob a suspeita de atuarem no suposto esquema.
Fonte: AGORA SÃO PAULO
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