Segue o trecho da entrevista com Simão Jatene, governador eleitor do Pará. Na entrevista aos repórteres Rita Soares, Aline Brelaz e Fábio Nóvoa, do DIÁRIO, ele avaliou a última campanha e comentou as ações e os cenários das participações no novo governo.
P: Um dos maiores problemas na relação do governo com os servidores foi na Secretaria da Fazenda, onde houve inclusive acusações contra o atual governo de ter influenciado politicamente certas decisões da Sefa. Como é que vai ser a sua relação específica com os servidores do Fisco?
R: Eu acho que vamos resolver isso tratando daquela questão que já falamos da partidarização com atenção especial em algumas áreas. A PM, por exemplo, não tem que ser de governo, tem que ser de Estado, à semelhança do Fisco.
P: O Sindicato do Fisco está lutando para aprovar uma lei orgânica do fisco...
R: Eu preciso ver essa lei. Não gosto de falar sobre o que eu não conheço e o que eu não estudei. O que eu posso garantir é que eu jamais fui discutir com o delegado da Fazenda, e não é que eu não respeite os delegados, não. É que eu acho que isso é uma função interna, que o secretário que tem que ver, como uma coisa técnica.
P: O senhor quer aproveitar para mandar um recado aos servidores?
R: Eu quero dizer o seguinte: meus amigos e minhas amigas, mais do que nunca nós precisamos estar juntos nessa luta. Porque o desafio de fazer o Pará crescer e vencer de novo não é só do governador. Portanto, sem dúvida alguma, o ato, o gesto de votar - e eu não tenho dúvida que tive a maioria dos votos dos servidores públicos –, me faz apostar muito nessa aliança. O Estado se apresenta para a sociedade através do servidor público. Aí vocês vão perguntar, o senhor vai dar o aumento que eles merecem? De cara vou dizer que sei que não. Ou a gente começa a trabalhar com a verdade, ou a gente vai continuar a achar que a esperteza é melhor que a sabedoria.
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