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18 de novembro de 2010

Notícias sobre a morte de dois Policiais Federais no Amazonas

Codajás nunca esquecerá da Batalha do Rio Solimões

A população de Codajás, a terra do Açai, nunca mais vai esquecer da "Batalha do Rio Solimões". Muitos acordaram à noite com a notícia do conflito. "Eu peguei logo minha espingarda e fiquei sentado na porta de casa de prontidão", disse José Fernando da Silva, que chegou a pensar numa invasão da cidade, ao saber do tiroteio dos traficantes com a Polícia Federal. O medo foi substituído pela tristeza quando viram chegar os corpos dos policiais federais que viram chegar um dia antes e que sempre transmitiam segurança para a cidade. Foi uma madrugada e manhã de tristeza. E, também, de descoberta de que o grande rio que fornece água, alimentos e estrada para todos os habitantes, serve, também, como rota de bandoleiros perigosos, armados até os dentes.

fonte: blog do holanda

fonte: blog do holanda

Povo teme que traficantes ainda estejam em Codajás 

Se a cidade de Codajás está assustada, imagine a comunidade de Matrinchã, aonde moram apenas 20 famílias e não há posto policial. Morador da comunidade, o agricultor Raimundo Souza conversou com nosso colaborador Carequinha, autor das fotografias de Codajás, desta edição. Segundo sêo Raimundo, o povo de Matrinchã ficou apavorado com tanto tiro de armamento pesado. Uma bala perfurou uma canoa em terra e outra bala passou raspando a pele de outro morador, chamuscando sua pele e deixando uma queimadura. "Todo mundo, ainda está, com medo porque os traficantes ainda podem estar em Codajás", diz outro morador..

PF diz que barco dos traficantes pode ter naufragado



O superintendente da Polícia Federal, o delegado Sérgio Fontes, informou que várias equipes vasculham a calha do rio Solimões, para tentar localizar a lancha com traficantes, com os quais travaram o tiroteio nesta madrugada. "Estamos num trabalho duro para que possamos localizar a lancha com os traficantes", destacou o superintendente. Ele disse que os policiais federais estavam em duas lanchas e que tiveram que retornar à margem visando garantir atendimento aos agentes feridos. Sérgio Fontes admitiu, que os traficantes podem estar mortos e a lancha ter afundado em decorrência dos tiros que os policiais federais dispararam e que podem ter furado o casco da embarcação e levado à pique.

PF: Policiais sem coletes

Os policiais federais Mário Lôbo e Leandro Yamaguchi, que morreram no tiroteio com traficantes, no rio Solimões, estavam sem coletes. Os policiais, ao atuar sem coletes à prova de bala ou com coletes com prazos de validade vencidos, correm risco de vida e de integridade corporal, sendo, substancialmente, mais elevadas suas chances de morte ao receber disparos de arma de fogo. Informações, não confirmadas, dão conta de que, na Superintendência da Policia Federal do Amazonas, falta coletes para que os policiais desempenhem suas atividades com mais segurança. (Robson Carvalho)



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