Operações na área rodofluvial do Porto somente deverão ocorrer após notificação do TRT ao Porto, o que deverá ser feito nesta sexta-feira (5)
Regional do Trabalho (TRT) liberou na noite desta quinta-feira (4) o funcionamento da área rodofluvial do Porto Chibatão, interditado desde 29 de outubro. No entanto, somente após receber a notificação do Tribunal é que a empresa começará a descarregar as 38 balsas que acumulavam 1.360 carretas, além de despachar três navios, com 450 contêineres cada, atracados no porto desde a semana passada. A informação é da assessoria do Porto. O embargo foi concedido a pedido da Procuradoria Regional do Trabalho (PRT), que apontou riscos de novos deslizamentos na área.
O gestor do Porto Chibatão, Rildo Cavalcante de Oliveira, disse que cada balsa leva duas horas para ser descarregada. Todos os dias chegam cerca de 200 carretas no porto, vindas de Belém (PA) e Porto Velho (RO).
quinta-feira à tarde, a empresa entregou pedido de reconsideração ao TRT, que havia interditado seis áreas do porto. Os técnicos argumentam que desde 23 de outubro não há mais deslocamentos do terreno. Eles realizam estudos para obras de intervenção, com objetivo de evitar novos acidentes.
As buscas pelos corpos dos dois trabalhadores vitimados no deslizamento ocorrido em 17 de outubro continuam.
O engenheiro especialista em Geotecnia, responsável pela avaliação técnica do Porto Chibatão, Benedito Embiriba Carneiro, disse que o porto estava operando com sua capacidade máxima de cinco toneladas por metro quadrado no dia do acidente que destruiu pelo menos 88 contêineres e 110 carretas. Até agora, foram retirados 50 contêineres.
Apesar da situação, ele atribui o acidente ao rebaixamento do lençol freático. “Agora estamos operando com duas toneladas por metro quadrado. Não há mais riscos”, declarou.
Fonte: A CRÍTICA
Questionado sobre o acidente, Rildo disse que a empresa nunca observou anormalidade no terreno, embora órgãos públicos tenham alertado, há nove anos, as irregularidades.
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