Brasília - Quarenta e um candidatos suspeitos de fraudar o concurso público para Auditor Fiscal da Receita Federal em 1994 não terão suas nomeações publicadas pelo órgão. A decisão veio após a Justiça conceder à Advocacia-Geral da União (AGU) o direito de impedir a nomeação e a posse destes candidatos.
O golpe veio à tona em junho de 2010 após a Operação Tormenta, da Polícia Federal (PF), que desmontou um esquema de fraudes. A PF descobriu que uma quadrilha atuava em diversos concursos como o da própria PF e da Receita Federal. A Polícia chegou a descobrir que os envolvidos esperavam planejavam receber indenização superior a R$ 100 milhões referentes ao tempo em que ficaram afastados pelo trâmites judicial do concurso que supostamente fraudaram.
Com as provas obtidas pela PF, a AGU argumentou que foram feridos os princípios de retidão e honestidade, princípios fundamentais ao cargo, já que um auditor fiscal tem acesso a informações confidenciais. Além disso, mostrou-se perigoso o acesso de crime organizado a postos no interio da Administração Pública Federal.
Fonte: O DIA ONLINE
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