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19 de janeiro de 2011

PF prende ex-superintendente do Porto de Paranaguá

Daniel Lúcio de Oliveira Souza,
 ex-superintendente do Porto de Paranaguá, está
 entre os detidos na Operação Dallas (FONTE)
A Polícia Federal, com o apoio da Receita Federal e do Ministério Público Federal, realiza uma operação no Paraná, Santa Catarina e Rio de Janeiro contra o desvio de cargas. Oito pessoas já foram presas durante a Operação Dallas, deflagrada em Paranaguá contra uma quadrilha de desvio de cargas. Duas pessoas ainda são procuradas. Os suspeitos estariam envolvidos nos crimes de apropriação indébita, estelionato, formação de quadrilha, falsificação de documentos privados, falsidade ideológica, corrupção passiva, advocacia administrativa, corrupção ativa e descaminho.

Vinte e nove equipes policiais federais cumprem desde as primeiras horas do dia mandados de prisão e apreensão em empresas, terminais portuários, residências de investigados e na sede da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA). No total, foram expedidos dez mandados de prisão temporária e 29 de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Paranaguá. Um dos presos é um ex-superintendente do Porto de Paranaguá. O nome dele e mais detalhes das prisões serão revelados em entrevista coletiva na sede da PF, em Curitiba, durante a tarde

Fonte: PARANÁ ON LINE

O ESQUEMA
As investigações tiveram início há dois anos após o recebimento pela Receita Federal de denúncias e reclamações de alguns exportadores acerca de faltas de cargas nos embarques em navios graneleiros, o que tem prejudicado em muito a imagem do Porto e do País no exterior.


O grupo investigado, proprietário de um terminal de embarque no Porto e de empresas comerciais exportadoras, estaria apropriando-se indevidamente da chamada "retenção técnica", ou seja, um percentual a mais enviado pelos exportadores para cobrir "quebras" normais de operações de armazenagem e embarque de granéis.


Ao fim dos embarques, simplesmente informavam aos exportadores não ter havido sobra alguma da retenção e a comercializavam ilegalmente no mercado interno através de suas empresas.


Ainda, sob o comando desses empresários, funcionários do terminal utilizariam-se de desvios após as balanças de exportação chamados de "dumpers" (bifurcadores) para propositalmente registrarem os pesos de embarque e, após, fazerem a carga retornar ao armazém para a revenderem ilegalmente através de empresas de sua propriedade.


Os maiores prejudicados são os exportadores, usuários dos terminais, que não recebem de seus compradores no exterior o valor completo referente aos produtos exportados devido às faltas constatadas. Além disso, o custo com seguros de cargas também se eleva, reduzindo a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.


Caso comprovada a fraude, os envolvidos poderão responder pelos crimes de estelionato, apropriação indébita, falsidade ideológica, inserção de dados falsos em sistemas informatizados, descaminho e formação de quadrilha.

Fonte: BONDE 


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