Superintendente adjunto Oldemar Ianck, afirma que alta nas importações deve-se à maior produção.
Joubert Lima
Empresas do Polo Industrial de Manaus.
O Polo Industrial de Manaus contribui para a “reindustrialização” do País, visto que está viabilizando a produção de itens que, atualmente, só chegam às lojas via importação. Como é o caso das máquinas de lavar louça, com projeto recentemente aprovado pelo Conselho de Administração da Suframa (CAS).
Este é um dos argumentos utilizados pelo superintendente adjunto de projetos da Suframa, Oldemar Ianck, para rebater afirmação de que a Zona Franca estaria contribuindo para a “desindustrialização” do País, conforme noticiado pelo jornal “O Estado de São Paulo”. Para Ianck, os números falam por si. O aumento das importações em 2010 foi de R$ 3,9 bilhões, enquanto que o aumento do faturamento no mesmo período foi de US$ 8,7 bilhões. “Então, essencialmente, tal incremento das importações se deu por aumento de produção”.
O presidente da Federação do Comércio do Estado do Amazonas (Fecomércio), Roberto Tadros, ressalta que as importações do PIM não contribuem para o desequilíbrio da balança nacional pelo simples fato de se tratar de insumos, que serão utilizados na produção de itens que, de outra forma, teriam de ser importados. “Isso é completamente diferente da importação de um produto acabado”.
Além disso, o aumento das importações do PIM também está relacionado ao incremento da produção de dois itens em fase de transição tecnológica: as TVs (troca do tubo pelo LCD) e os condicionadores de ar (troca da janela para o split). Esses produtos responderam, em mais de 70%, pelo aumento das importações.
“A questão cambial sem dúvida tem prejudicado um desempenho ainda melhor do PIM, todavia a SUFRAMA faz um monitoramente cerrado dos indicadores e busca adotar todas as medidas ao seu alcance, visando minimizar os efeitos deletérios da preocupante apreciação da moeda nacional”, disse Ianck.
Fonte: A CRÍTICA
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