Gilmar Piolla sobre os desafios do destino Iguaçu
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Gilma Piolla - Fonte |
Se, por um lado, esses resultados nos motivam a comemorar, por outro ensejam preocupações. O ano de 2014 será emblemático para Foz do Iguaçu. Além de ser o ano da Copa do Mundo, será também o do centenário da cidade, dos 75 anos do parque Nacional do Iguaçu e de 40 anos da Itaipu Binacional. Será que esse crescimento verificado em, 2010 é sustentável em médio e longo prazos? Como chegaremos em 2014? Confesso que essas perguntas me provocam inquietudes.
Temos gargalos de infraestrutura que limitam o pleno desenvolvimento do nosso potencial turístico. Nosso aeroporto opera no limite de sua capacidade. Em quatro anos de gestão integrada do turismo, trabalhando lado a lado, poder público e iniciativa privada, conseguimos quadricular o número de voos. Agora, que estamos prestes a romper a barreira de 30 voos diários ou regulares, nos damos conta da urgência dessa medida.
A Itaipu e o Fundo de Desenvolvimento e Promoção Turística do Iguaçu, o Fundo Iguaçu, negociam com a Infraero os termos jurídicos do acordo para assumir a responsabilidade pela elaboração dos projetos básicos e executivos necessários para acelerar a reforma e expansão do aeroporto. Caberá à Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu desapropriar as áreas para a construção da nova pista de pouso e decolagens.
A Rodovia das Cataratas, única via de acesso ao aeroporto e ao Parque Nacional do Iguaçu, embora se encontre em processo de restauração, precisa ser duplicada nos próximos anos para atender à demanda crescente de fluxo de veículos. A restauração vai melhorar um pouco o aspecto atual da rodovia, mas, mesmo depois de pronta, continuará aquém da rodovia que merecemos e longe de ser mais um cartão-postal da cidade.
As nossas aduanas, por sua vez, também devem se ajustar às novas demandas que o turismo moderno hoje nos impõe. Temos, ainda, muito o que evoluir na integração com os nossos países vizinhos, seja no combate às ilicitudes, seja nos procedimentos de controle e fiscalização ou na circulação de pessoas e mercadorias. No entanto, criar mecanismos para facilitar a integração turística é primordial.
Onde quer que se vá, em qualquer cidade do mundo que vive do turismo, os mercados municipais são importantes referencias, pois são espaços de recuperação e valorização da cultura, gastronomia e patrimônio histórico de um lugar. Foz do Iguaçu há muito tempo já faz por merecer o seu.
Confira artigo de Gilmar Piolla, superintendente de Comunicação Social da Itaipu Binacional, na íntegra MERCADO E EVENTOS
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