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22 de fevereiro de 2011

Alexandre Garcia diz que é preciso fiscalizar fronteiras para combater tráfico de drogas, mas lembra que o mal tem raízes na estrutura familiar

Origem do tráfico vem desde cedo; está na educação familiar

Alexandre Garcia diz que é preciso fiscalizar fronteiras para combater tráfico de drogas, mas lembra que o mal tem raízes na estrutura familiar.

Fiscalizar fronteiras é o primeiro passo para combater o tráfico de armas e drogas. O policiamento hoje na fronteira seca entre o Paraguai e o Brasil é como passar pela peneira. Entram mercadorias, drogas e armas de caminhão. O ideal seria vigilância aérea com muitos helicópteros armados e apoio terrestre rápido. Os recursos de localização via satélite podem ajudar também.

Nas UPPs cariocas está se atacando o mal em sua última consequência, mas quem quiser cortar o mal pela raiz tem que dá o primeiro passo de fechar a entrada de drogas e armas, e, antes disso, mudar corações e mentes que na dependência da droga esquentam as armas. A gente acha que as escolas podem fazer isso. Podem só um pouquinho se comparadas com o lar.

Professores contam que recebem crianças e adolescentes de lares onde o pai bate na mãe e nos filhos, com pais bêbados ou drogados. Aí viram pessoas agressivas contra colegas e professores. Em outro nível, professores contam que filhos mimados não conseguem conviver com frustrações e contrariedades, e se refugiam na droga e no álcool.

Como se vê, a solução tem que ser buscada bem antes de o crime começar aos 14 ou 16 anos. Nos que já entraram no crime, tem que ser no firme da Justiça. Mais firme ainda se o bandido estiver vestido de policial, juiz ou de qualquer cargo público. Se não for assim, a impunidade é o estímulo que está expandido o crime nas cabeças jovens



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