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14 de abril de 2011

Contrabandistas são presos na fronteira do Amazonas transportando alevinos e dólares

Apreensão aconteceu na tarde desta quarta-feira (13) pela Polícia Federal quando duas pessoas provenientes de Manaus chegaram a Tabatinga

A Polícia Federal de Tabatinga (a 1.106,66 quilômetros de Manaus), fronteira do Amazonas com a Colômbia, prendeu nesta quarta-feira (13) duas pessoas provenientes da capital amazonense transportando ilegalmente uma carga com 500 alevinos de aruanã e 280 alevinos de bodó cascudo, além de um lote de U$ 102 mil.
Uma terceira pessoa foi presa em Tabatinga no momento em que receberia uma parte da carga levada pelos dois indivíduos.

A brasileira A.M.B., o brasileiro J.F.N. e outro brasileiro P.A.F. foram autuados pelos crimes contra a ordem tributária, evasão de divisas e crime ambienta. Eles foram encaminhados para o presídio de Tabatinga.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da PF de Tabatinga, os policiais notaram malas que estavam molhadas e descobriu quem era o dono da bagagem.

As pessoas afirmaram que levavam consigo peixes vivos e que iriam comercializá-los na cidade de Letícia, na Colômbia.

Após serem apreendidos, o Ibama foi acionado e se encarregou de devolver os alevinos ao rio Solimões.

Conforme a assessoria da PF, os infratores levaram o dinheiro em sacos plásticos e presas em fitas adesivas. Em uma segunda mala, as cédulas de dólares estavam escondidas entre copos descartáveis plásticos. Na terceira, entre folhas de jornal.

Um dos brasileiros disse que receberia R$ 300,00 para transportar as referidas bagagens para Tabatinga/AM.

A assessoria disse que esta é a maior apreensão de dinheiro da Delegacia de Polícia Federal em Tabatinga, superando outra no ano passado de USS 80 mil.
A PF em Tabatinga está tentando fazer as devidas relações com essa apreensão, devido a altíssima quantia, ao tráfico de drogas, segundo a assessoria.

A assessoria destaca que uma apreensão como essa “é muito mais vantajosa e importante do que apreender drogas, pois as cédulas podem fazer parte de lavagem de dinheiro que movimenta o tráfico ilegal de entorpecentes”.

Fonte: A CRÍTICA


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