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JOANICE DE DEUS
Da Reportagem
Com 983 quilômetros de fronteira, Mato Grosso terá 8.250 homens atuando em operações preventivas e de repressão aos crimes fronteiriços como o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho. O reforço foi anunciado ontem pelo governo federal durante o lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras, que prevê uma série de operações integradas entre os órgãos de segurança pública federais e as Forças Armadas.
As ações serão coordenadas pelos ministérios da Justiça e da Defesa. Apenas o Ministério da Defesa possui a capacidade de mobilizar imediatamente 33.904 mil homens para atuação imediata nos mais de 2,3 milhões de quilômetros quadrados de fronteira brasileira, o que equivale a 27% do território nacional.
“Sempre defendemos ações permanentes e integradas para tornar o enfrentamento dos crimes nas áreas de fronteira muito mais eficaz”, disse o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Diógenes Curados, lembrando que há oito anos o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) faz a ocupação permanente da região no Estado.
O plano prevê a ação integrada de Marinha, Exército, Aeronáutica, dos departamentos das polícias Federal e Rodoviária Federal, além da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Força Nacional. No Estado, homens da Força Nacional já atuam por meio da Operação Sentinela, em vigor desde 2010. “Atualmente, são 40 homens mobilizados juntamente com a Polícia Federal”, informou o comandante do Gefron, Antônio Mario da Silva Ibanez Filho.
De acordo com o Ministério da Justiça, a Sentinela “será remodelada e terá caráter permanente com elevação de 100% do efetivo empregado atualmente. A operação terá como foco ações de inteligência e agora contará com apoio logístico das Forças Armadas”.
O plano terá ainda por base um segundo eixo denominado Ágata, operação que será realizada de forma pontual, acompanhada via online e terá duração determinada em locais definidos. No Estado, as ações pontuais irão mobilizar um total de 8.250 homens, conforme o Ministério da Defesa. A ação baseia-se no aumento da presença e do impacto das forças envolvidas em pontos específicos da fronteira. Inicialmente foram escolhidas cinco áreas em diferentes estados, do Norte ao Sul do país, onde foi observado maior incidência de crimes.
Também está prevista a criação de um Centro de Operações Conjuntas (COC) onde serão reunidos comandantes das forças que atuam nas duas operações para fazer planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas. Um total de 34 pontos vulneráveis já identificados na região de fronteira servirá de base para que o COC planeje as ações.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, a faixa de fronteira brasileira se projeta por 150 quilômetros para dentro do território nacional, a partir da linha divisória com os dez países vizinhos, compreendendo 11 estados, 710 municípios e abrangendo uma população de 10,9 milhões de pessoas. Além de Mato Grosso, a faixa compreende os estados brasileiros Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Além do tráfico de drogas, de armas e de pessoas, também há grande incidência de crimes fiscais e financeiros, como exportação ilegal de veículos, crimes ambientais e homicídios nas regiões de fronteira. (Com assessorias dos ministérios da Justiça e da Defesa).
Da Reportagem
Com 983 quilômetros de fronteira, Mato Grosso terá 8.250 homens atuando em operações preventivas e de repressão aos crimes fronteiriços como o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho. O reforço foi anunciado ontem pelo governo federal durante o lançamento do Plano Estratégico de Fronteiras, que prevê uma série de operações integradas entre os órgãos de segurança pública federais e as Forças Armadas.
As ações serão coordenadas pelos ministérios da Justiça e da Defesa. Apenas o Ministério da Defesa possui a capacidade de mobilizar imediatamente 33.904 mil homens para atuação imediata nos mais de 2,3 milhões de quilômetros quadrados de fronteira brasileira, o que equivale a 27% do território nacional.
“Sempre defendemos ações permanentes e integradas para tornar o enfrentamento dos crimes nas áreas de fronteira muito mais eficaz”, disse o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Diógenes Curados, lembrando que há oito anos o Grupo Especial de Fronteira (Gefron) faz a ocupação permanente da região no Estado.
O plano prevê a ação integrada de Marinha, Exército, Aeronáutica, dos departamentos das polícias Federal e Rodoviária Federal, além da Secretaria Nacional de Segurança Pública e da Força Nacional. No Estado, homens da Força Nacional já atuam por meio da Operação Sentinela, em vigor desde 2010. “Atualmente, são 40 homens mobilizados juntamente com a Polícia Federal”, informou o comandante do Gefron, Antônio Mario da Silva Ibanez Filho.
De acordo com o Ministério da Justiça, a Sentinela “será remodelada e terá caráter permanente com elevação de 100% do efetivo empregado atualmente. A operação terá como foco ações de inteligência e agora contará com apoio logístico das Forças Armadas”.
O plano terá ainda por base um segundo eixo denominado Ágata, operação que será realizada de forma pontual, acompanhada via online e terá duração determinada em locais definidos. No Estado, as ações pontuais irão mobilizar um total de 8.250 homens, conforme o Ministério da Defesa. A ação baseia-se no aumento da presença e do impacto das forças envolvidas em pontos específicos da fronteira. Inicialmente foram escolhidas cinco áreas em diferentes estados, do Norte ao Sul do país, onde foi observado maior incidência de crimes.
Também está prevista a criação de um Centro de Operações Conjuntas (COC) onde serão reunidos comandantes das forças que atuam nas duas operações para fazer planejamento e acompanhamento das ações desenvolvidas. Um total de 34 pontos vulneráveis já identificados na região de fronteira servirá de base para que o COC planeje as ações.
De acordo com a assessoria de imprensa do Ministério da Justiça, a faixa de fronteira brasileira se projeta por 150 quilômetros para dentro do território nacional, a partir da linha divisória com os dez países vizinhos, compreendendo 11 estados, 710 municípios e abrangendo uma população de 10,9 milhões de pessoas. Além de Mato Grosso, a faixa compreende os estados brasileiros Pará, Amazonas, Amapá, Roraima, Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.
Além do tráfico de drogas, de armas e de pessoas, também há grande incidência de crimes fiscais e financeiros, como exportação ilegal de veículos, crimes ambientais e homicídios nas regiões de fronteira. (Com assessorias dos ministérios da Justiça e da Defesa).
Fonte: DIÁRIO CUIABÁ
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