O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) visitou os centros de recepção a refugiados improvisados em ginásios esportivos pelas prefeituras de Epitaciolândia e Assis Brasil. Nesses locais os haitianos estão amontoados, mas pelo menos recebem duas refeições por dia (uma, em época de vacas magras), contra nenhum alimento em seu próprio país. ).– Chega um ônibus por dia – descreve Paulo Pimenta, que esteve inspecionando a região fronteiriça do norte do País a convite da FENAPEF e do SINDIRECEITA.
Terremoto, pobreza, epidemia de cólera, fome e violência. Para haitianos, que fogem de tudo isso, o Brasil se tornou mais do que uma miragem, é o paraíso ao alcance. Desde que o interessado consiga no mínimo US$ 2 mil (R$ 3,2 milE eles conseguem. Milhares de haitianos ingressaram em território brasileiro nos últimos meses, por três portões de acesso: as cidades de Epitaciolândia e Assis Brasil (no Acre) e Tabatinga (no Amazonas). Chegam com fome, sede, sem dinheiro e pedindo de tudo. Um êxodo que atormenta as autoridades e comove entidades humanitárias.
Apenas nos quatro primeiro dias de junho, 350 haitianos entraram no Brasil por esses municípios encravados na selva amazônica. Muitos ficam pela mata, já que não possuem documentos sequer para tentar pedir regularização. Outros avançam um pouco e vão tentar vagas de operário na construção das hidrelétricas de Jirau (Rondônia) e Belo Monte (Pará). Uma terceira leva arrisca a vida em busca do Olimpo, as megalópoles São Paulo e Rio – correndo o risco de virar mendigos. Para quem está acostumado a comer torta de barro para enganar a fome, no Haiti, a perspectiva de miséria à beira-mar não assusta tanto.
Conforme o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 2 mil haitianos ingressaram no Brasil desde o início do ano. E a onda de migrantes não para.
– Chega um ônibus por dia – descreve o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), encarregado pela Câmara dos Deputados de organizar uma Comissão Externa que fará um diagnóstico dessa nova maré migratória clandestina.
Pimenta visitou os centros de recepção a refugiados improvisados em ginásios esportivos pelas prefeituras de Epitaciolândia e Assis Brasil. Nesses locais os haitianos estão amontoados, mas pelo menos recebem duas refeições por dia (uma, em época de vacas magras), contra nenhum alimento em seu próprio país.
Os haitianos chegam de duas formas. De barco até o Panamá, levando então dois meses para chegar de ônibus ou caminhão até o Brasil. Ou de avião, queimando etapas, quando levam 15 dias. Ao Acre, só chegam homens. A Tabatinga, começam a chegar famílias. Os coiotes cobram US$ 2 mil por pessoa para fazer a jornada, em péssimas condições
Apenas nos quatro primeiro dias de junho, 350 haitianos entraram no Brasil por esses municípios encravados na selva amazônica. Muitos ficam pela mata, já que não possuem documentos sequer para tentar pedir regularização. Outros avançam um pouco e vão tentar vagas de operário na construção das hidrelétricas de Jirau (Rondônia) e Belo Monte (Pará). Uma terceira leva arrisca a vida em busca do Olimpo, as megalópoles São Paulo e Rio – correndo o risco de virar mendigos. Para quem está acostumado a comer torta de barro para enganar a fome, no Haiti, a perspectiva de miséria à beira-mar não assusta tanto.
Conforme o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), mais de 2 mil haitianos ingressaram no Brasil desde o início do ano. E a onda de migrantes não para.
– Chega um ônibus por dia – descreve o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT), encarregado pela Câmara dos Deputados de organizar uma Comissão Externa que fará um diagnóstico dessa nova maré migratória clandestina.
Pimenta visitou os centros de recepção a refugiados improvisados em ginásios esportivos pelas prefeituras de Epitaciolândia e Assis Brasil. Nesses locais os haitianos estão amontoados, mas pelo menos recebem duas refeições por dia (uma, em época de vacas magras), contra nenhum alimento em seu próprio país.
Os haitianos chegam de duas formas. De barco até o Panamá, levando então dois meses para chegar de ônibus ou caminhão até o Brasil. Ou de avião, queimando etapas, quando levam 15 dias. Ao Acre, só chegam homens. A Tabatinga, começam a chegar famílias. Os coiotes cobram US$ 2 mil por pessoa para fazer a jornada, em péssimas condições
Fonte: DEPUTADO PAULO PIMENTA
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