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29 de julho de 2011

ANALISTA-TRIBUTÁRIO INFORMA: Arrecadação da Receita Federal aumenta 36% em Maringá e região

Larissa Ayumi Sato

A arrecadação da Receita Federal aumentou 36% em junho de 2011 em relação ao mesmo mês do ano passado em Maringá e região. A informação foi divulgada no final da tarde desta sexta-feira (29) pelo analista tributário da Receita Federal do Brasil em Maringá, Marcos Luchiancenkol.

De acordo com dados da delegacia da Receita Federal do Brasil em Maringá (que abrange 126 municípios da região noroeste do Paraná), o total de receitas de junho deste ano é de R$ 171.108.805,00, ante os R$ 125.500.614,00 de junho de 2010.

No entanto, houve decréscimo de 1% em junho de 2011 em relação ao mês de maio, quando a arrecadação foi de R$ 172.206.070,00.

Ainda segundo os dados da Receita Federal em Maringá, o acumulado no primeiro semestre de 2011 é R$ 1.034.600.151,00 – o que representa incremento nominal de 29% em relação ao primeiro semestre de 2010, que foi de R$ 803.980.070,00. Os dados não incluem receitas previdenciárias.

Previdenciárias

Na região de Maringá, a Receita Federal arrecadou, com receitas previdenciárias, em junho de 2011, R$ 131.572.039,00. Ou seja, houve incremento nominal de 25% em relação a junho de 2010 (quando a arrecadação foi de R$ 105.138.135,00) e 3% em relação a maio de 2011, que arrecadou R$ 127.512.464,00.

Em receitas previdenciárias, o acumulado no primeiro semestre de 2011 é de R$ 729.856.574,00 – houve incremento nominal de 20% em relação ao 1º semestre 2010, que foi de R$ 609.911.702,00, conforme a Receita Federal.

Parcelamentos e aumento de fiscalização

Para a Receita Federal de Maringá, os motivos do aumento da arrecadação podem ser classificados como motivos externos, como o crescimento da economia, que proporcionou incremento da atividade e da arrecadação, e internos.

"A Receita Federal vem trabalhando com informações mais precisas e com quantidade maior de informações, o que dá condições de identificar contribuintes que possam estar deixando de pagar tributos", diz Luchiancenkol. "Com uma ação fiscal mais precisa, temos boa noção de quem deixa de recolher impostos".

Além disso, o analista aponta a lei nº 11.941, que proporcionou o parcelamento de débitos, como outro motivo do incremento da arrecadação. "Com os parcelamentos que ocorreram no final do ano passado, muitas pessoas que que não estavam recolhendo impostos voltaram a pagar tributos de forma parcelada", explica o analista. "Quando a Receita age mais fortemente na fiscalização, gera sensação de risco maior, e faz com que arrecadação aumente".



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