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18 de julho de 2011

NO AMAZONAS: Importações do Estado geram déficit histórico no primeiro semestre

17 Jul 2011 . 01:00 h . Beatriz Gomes . portal@d24am.comO forte ritmo da produção industrial e a valorização do real frente ao dólar ampliaram as importações em 26% e derrubaram as exportações em 23,5%, sobre uma base comparativa alta.
Manaus - O déficit da balança comercial do Amazonas bateu recorde histórico no primeiro semestre com o resultado negativo de US$ 5,7 bilhões, na diferença entre as importações e as exportações.

O forte ritmo da produção industrial e a valorização do real frente ao dólar ampliaram as importações em 26% e derrubaram as exportações em 23,5%, sobre uma base comparativa alta.

De acordo com os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o Amazonas importou US$ 6,12 bilhões no primeiro semestre do ano, enquanto em igual período de 2010, as compras externas somaram US$ 4,87 bilhões e já haviam sido recorde na série histórica que inicia em 1996.

As importações no mês de junho também foram recordes e alcançaram US$ 1,17 bilhão, 23% acima de junho de 2010 e 2,6% acima de maio desse ano, US$ 1,14 bilhão.

Em junho, as exportações totalizaram US$ 66,7 milhões, uma queda de 30% em relação ao mesmo mês de 2010, quando foram exportados US$ 94,5 milhões. Comparado com maio, a queda nas exportações de junho foi de 9% frente aos US$ 73,5 milhões exportados no mês anterior.

A desvalorização do dólar frente ao real é a principal causa do aumento das importações e da queda nas exportações do Estado, como observaram empresários do setor durante esse ano.

A diferença cambial acaba gerando empregos e renda nos países asiáticos, além de prejudicar o consumo interno brasileiro, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva.

Na avaliação do presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, as importações foram puxadas pelo aumento de atividade do polo industrial e pela variação cambial que fez com que os produtos asiáticos ficassem mais baratos e competissem diretamente com os produtos do brasileiros.

“Os produtos fabricados em Manaus chegam de fora, com 55% do valor de venda, 45% do valor é agregado pela indústria local. Se não fosse essa indústria, estaríamos importando produtos”, disse.
Para Périco, as importações e o ritmo do PIM devem continuar batendo recordes esse ano pois no segundo semestre a produção industrial se intensifica para as vendas de fim de ano.

A produção industrial do Amazonas cresceu 7,6% em maio deste ano, sobre maio de 2010, ficando quase três vezes acima da média nacional de 2,7% para o período, segundo a pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta no Estado foi influenciada, entre outros fatores, pela fabricação de motocicletas e peças.

Fonte: D24AM


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