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22 de agosto de 2011

Contra desigualdade salarial: Carreiras lutam pelo reconhecimento da União e pedem o fim de abismos remuneratórios


ALESSANDRA HORTO
O DIA - 21/08/2011

Rio - Faltam poucos dias para o governo federal bater o martelo sobre os reajustes que serão aplicados, a partir do próximo ano, para o funcionalismo federal. Enquanto o prazo não encerra, categorias lutam para conseguir reduzir os abismos salariais encontrados, principalmente, dentro da mesma sala de trabalho.

Servidor federal desde 1977 da Carreira da Previdência, da Saúde e do Trabalho, o programador de Educação do Trabalho Edilson Busson Gonçalves, mais conhecido como Mariano, 54 anos, contou à Coluna que a GDASS (Gratificação de Desempenho de Atividade do Seguro Social) do INSS para Nível Intermediário é o dobro do valor pago pela GDPST (Gratificação de Desempenho para Previdência, Saúde e Trabalho) para o Nível Superior.

Já o vice-presidente da Asfoc (Associação dos Servidores da Fundação Oswaldo Cruz), Paulo Garrido, disse que uma das principais perdas nos últimos anos foi a mudança do cálculo do pagamento de adicional por titulação. Por especialização representava 27% do vencimento básico. Mestrado, 52% e Doutorado 105%. “A partir de 2009 sofremos o desmonte da carreira. Os títulos passaram a ser pagos em valores absolutos”, disse Garrido.

Servidor do Ministério da Cultura, Sérgio de Andrade Pinto afirma que a categoria tem os piores vencimentos do País entre o funcionalismo federal: “Nosso quadro de pessoal está defasado. As pessoas estão pedindo para sair. Nossos salários são os piores da média nacional. Esperamos por reajuste salarial digno há anos”, reivindica.


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