Por Azelma Rodrigues | Valor
BRASÍLIA – Na avaliação da Receita Federal, “a tendência é de crescimento” da carga tributária em 2011, “em função das receitas extraordinárias, que foram significativas”, disse o coordenador-geral de Estudos, Previsão e Análise, Othoniel Lucas de Sousa.
Sousa comentou os dados divulgados nesta sexta-feira pela Receita, apontando que o total de impostos e taxas pago pelos contribuintes brasileiros, nas três esferas de governo, somou em 2010 R$ 1,233 trilhão ou 33,56% do Produto Interno Bruto (PIB), cujo valor nominal ficou em R$ 3,674 trilhões.
Outro fator a sinalizar um possível aumento da carga tributária este ano é o crescimento econômico de 2010, quando o PIB registrou alta real de 7,5%.
Ocorre que o ajuste fiscal sobre forte faturamento das empresas no ano passado, que se dá no primeiro trimestre do ano seguinte, foi feito em grande medida em janeiro deste ano. Prova disso é que a Receita Federal acusou arrecadação recorde no primeiro mês de 2011, com crescimento real de 15,34% sobre janeiro de 2010.
Sobre a elevação da carga tributária bruta no ano passado, ante os 33,14% de 2009, Sousa justificou apontando o forte avanço da atividade, que melhorou a tributação. Citou ainda o aumento na receita com o IOF sobre operações de câmbio, de R$ 27,7 bilhões no ano anterior, para R$ 37,3 bilhões.
Ele afirmou que o avanço dos importados ampliou a receita com o Imposto de Importação e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado. Foi um dos fatores a engordar o IPI geral, que cresceu 0,14 ponto percentual do PIB sobre 2009, somando R$ 37,3 bilhões.
Sobre a variação negativa do ICMS, que recuou 0,04% do PIB em relação ao exercício anterior, Sousa comentou que, embora a Receita não disponha de dados concretos, é possível supor que seja em função da guerra fiscal entre os Estados.
(Azelma Rodrigues | Valor)
Sousa comentou os dados divulgados nesta sexta-feira pela Receita, apontando que o total de impostos e taxas pago pelos contribuintes brasileiros, nas três esferas de governo, somou em 2010 R$ 1,233 trilhão ou 33,56% do Produto Interno Bruto (PIB), cujo valor nominal ficou em R$ 3,674 trilhões.
Outro fator a sinalizar um possível aumento da carga tributária este ano é o crescimento econômico de 2010, quando o PIB registrou alta real de 7,5%.
Ocorre que o ajuste fiscal sobre forte faturamento das empresas no ano passado, que se dá no primeiro trimestre do ano seguinte, foi feito em grande medida em janeiro deste ano. Prova disso é que a Receita Federal acusou arrecadação recorde no primeiro mês de 2011, com crescimento real de 15,34% sobre janeiro de 2010.
Sobre a elevação da carga tributária bruta no ano passado, ante os 33,14% de 2009, Sousa justificou apontando o forte avanço da atividade, que melhorou a tributação. Citou ainda o aumento na receita com o IOF sobre operações de câmbio, de R$ 27,7 bilhões no ano anterior, para R$ 37,3 bilhões.
Ele afirmou que o avanço dos importados ampliou a receita com o Imposto de Importação e com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) vinculado. Foi um dos fatores a engordar o IPI geral, que cresceu 0,14 ponto percentual do PIB sobre 2009, somando R$ 37,3 bilhões.
Sobre a variação negativa do ICMS, que recuou 0,04% do PIB em relação ao exercício anterior, Sousa comentou que, embora a Receita não disponha de dados concretos, é possível supor que seja em função da guerra fiscal entre os Estados.
(Azelma Rodrigues | Valor)
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