Autor(es): SOFIA KRAUSE » CRISTIANE BONFANTI
Correio Braziliense - 27/10/2011
"Tentamos travar uma negociação ao longo de todo o ano com o governo para, pelo menos, garantir a reposição da inflação. No entanto, tivemos a resposta de que não haveria aumentos por causa da crise econômica mundial", afirmou Rosângela Rassy, presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). Ela observou que, apenas nessa carreira, há 750 cargos abertos.
Bolivar Steinmetz, presidente da Associação dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), ressaltou que o quadro da corporação sofre com o deficit de servidores. A estimativa é de que 2.270 funcionários da carreira — que inclui agentes, escrivães, delegados, peritos e papiloscopistas — poderão se aposentar até 2016. Com os atuais 1.379 que já reúnem condições para parar de trabalhar, mas optaram por ganhar abono de permanência, o número de funcionários que poderão deixar a PF chegará a 3.649, ou 32% do total em atividade. "O governo não tem diálogo nenhum conosco. Estamos aqui para que ele entenda que não estamos atrás apenas de aumentos salariais, mas de melhorias para os trabalhadores", ressaltou.
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