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5 de novembro de 2011

ELEIÇÃO NO SINDIFISCO: CHAPA "OPINIÃO E UNIDADE" DIZ QUE A TRANSFORMAÇÃO DOS TÉCNICOS EM ANALISTAS FOI UMA DAS MAIORES DERROTAS DA CATEGORIA EM TODOS OS TEMPOS.


Uma embalagem nova para vender um produto antigo


Quem teve contato com a área de propaganda e marketing aprende desde cedo que, quando um produto começa a perder espaço no mercado, muda-se sua roupagem para tentar reverter o quadro, mesmo que a essência do produto permaneça a mesma.
Esta mesma lição verifica-se na política. Recentemente, em nosso país vimos um partido político, cuja linha ideológica vem perdendo espaço junto a sociedade, mudar de nome procurando “renegar” seu passado, assim como vimos políticos se lançarem como “o novo”, quando na verdade representavam “o velho”.
No atual processo eleitoral de nosso Sindicato, estamos vendo a aplicação da mesma máxima. O grupo político que se auto-denominava “Unafisco de Todos” e que esteve à frente do então Unafisco Sindical por três gestões, devido às suas ações desastrosas, vem sendo sistematicamente rejeitado nas urnas.
Ao invés de realizar um salutar exercício de auto-crítica e avaliar seus equívocos, o que fazem? Meramente mudam seu nome, (Construção Sindical na eleição passada, e agora Transparência e Ação) lançando como candidato a presidente uma pessoa desconhecida do meio sindical, como se fosse “o novo”. As gestões daquele grupo têm como característica marcante o radicalismo e o isolacionismo.
Tal postura manifesta-se no discurso do “sindicato de resistência”, que na verdade esconde a incapacidade de propostas de avanço e na política do “tudo ou nada”, que, invariavelmente, levou-nos a nada - cujo maior foi o processo de Fusão dos Fiscos, ao qual se posicionou irredutivelmente de forma contrária, abrindo espaço para os Técnicos da Receita Federal se transformarem em Analistas Tributários de nível superior, uma das maiores derrotas da categoria em todos os tempos.
Outra característica marcante deste grupo é o uso do sindicato como instrumento de luta política, deixando em segundo plano os interesses dos Auditores-Fiscais, preocupando-se mais em defender as questões sociais difusas em detrimento da luta contra os problemas corporativos. Não é à toa, portanto, que o gerencialismo na RFB e o nascimento e crescimento do lixo normativo se deu durante suas gestões no então Unafisco Sindical.
Essa politização do sindicato ainda impede este grupo de ter uma posição isenta e independente em relação à Administração – até mesmo porque também a almeja. Se os ocupantes da Administração não pertencem ao grupo, parte para o enfrentamento indiscriminado, buscando desestabilizá-los.
As suas lideranças não se envergonham em abandonar os seus cargos no sindicato, aos quais foram eleitos pela categoria, para transferirem-se para a Administração, como fizeram num passado recente. Também não se acanham em defender um Secretário de fora da Receita Federal, contra a deliberação da classe, desde que seja para se manterem no poder.
Um nome novo não é capaz de mudar uma postura ou de apagar o passado. A história mostra que um sindicato radical e instrumentalizado levou os Auditores-Fiscais às suas maiores derrotas. Levou-nos a um patamar remuneratório rebaixado (70% dos Delegados da PF) e permitindo os avanços de outras categorias sobre nossas atribuições.
Chapa 1 – Opinião e Unidade não tem vergonha de sua história. Foi durante as suas gestões que os Auditores-Fiscais conseguiram os seus maiores avanços, como o subsídio, a paridade, o desatrelamento da remuneração a metas de arrecadação e o fim do Fosso Salarial. Foi durante as suas gestões, que realmente nossas atribuições foram defendidas, como na ADI 4616.
Opinião e Unidade pauta sua atuação pela independência. Nosso único objetivo é a valorização do cargo. Aplaudimos e incentivamos as atitudes positivas da Administração, mas combatemos aquelas que vilipendiam nossas atribuições – como o desrespeito à prerrogativa de livre acesso nas repartições do órgão.
Os Auditores-Fiscais são a categoria profissional mais qualificada do serviço público e têm memória. A comparação não deixa qualquer dúvida de que a melhor opção para a Classe são o diálogo e a negociação, marcas da Chapa 1 – Opinião e Unidade.
Nos dias 9 e 10 de novembro, vote Chapa 1 – Opinião e Unidade.


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