Para
quem vinha achando que a Receita Federal passaria o ano sem
movimentação para um novo concurso, uma boa notícia: o órgão solicitou
ao Ministério do Planejamento (MPOG) a criação de 1.050 vagas e ao que
tudo indica, já conseguiu até autorização.
O
aval do Planejamento ainda não foi oficializado por meio do Diário
Oficial da União. Quem antecipou a novidade ao JC&E foi a presidente
do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal
(Sindireceita), Sílvia de Alencar, que adiantou também o quantitativo de
postos por cargo.
Serão
oferecidas 750 vagas de analista-tributário e 300 vagas de
auditor-fiscal, carreiras com remunerações de R$ 7.996 e R$ 13.600,
respectivamente - em ambos os casos, será aceito diploma de nível
superior em qualquer área de formação.
Conforme
norma comum do MPOG, depois de oficializada a autorização, a Receita
terá seis meses para publicar o edital; ou seja, se tudo correr bem,
pode ser que isso aconteça ainda este ano. Para a presidente do
Sindireceita, contudo, é muito cedo para traçar qualquer previsão.
Último concurso
Mais
de 120 mil pessoas se inscreveram para a seleção realizada em 20012
pela Receita Federal com o intuito de selecionar 950 novos servidores,
sendo 750 para a carreira de analista-tributário e 200 para a de
auditor-fiscal. O cargo de analista-tributário foi dividido entre
analista geral e analista de informática (exclusivo para candidatos
graduados na área).
Do
total de inscritos, a função de analista geral foi a que teve o maior
número de interessados, com 89.791, o que representou 128,27 candidatos
por vaga. Em segundo lugar ficou o cargo de auditor, com 26.313
participantes e um índice de 131,56 concorrentes por oferta. Por fim, o
cargo de analista de informática registrou 3.901 candidatos, resultando
em 78,02 pessoas concorrendo pela mesma função.
Sob
organização da Escola de Administração Fazendária (Esaf), o processo
seletivo compreendeu prova objetiva, prova dissertativa e sindicância de
vida pregressa. Com 200 questões de múltipla escolha, o exame objetivo
foi parcelado em três etapas.
Na
primeira, foram abordados - conforme o cargo pretendido - conhecimentos
em língua portuguesa; espanhol ou inglês; raciocínio
lógico-quantitativo; direito constitucional e administrativo;
administração geral; administração geral e pública; e direito civil,
penal e comercial.
A
segunda parte englobou questões sobre direito tributário; contabilidade
geral; legislação tributária e aduaneira; direito constitucional;
direito administrativo; direito tributário; e auditoria.
Por último, a terceira parte teve perguntas sobre direito tributário, contabilidade geral e informática aos analistas; e contabilidade geral e avançada, legislação tributária e comércio internacional e legislação aduaneira, aos auditores.
Fonte: JC Concursos
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