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18 de junho de 2010

Tem algo de muito podre na realização dos Concursos para a Carreira de Auditoria da RFB.

Por Verissimo
O Concurso PÚBLICO para acesso ás Carreira Típicas de Estado deve ser democrático, mas nem por isso deve ser feito com provas com nivel de dificuldade que nem um cidadão comum, trabalhador, com formação de nivel superior e estudando com normalidade não consiga pelo menos acertar mais de 50 p.p. das provas.

O que se vê são provas impossiveis de se fazer por um cidadão comum, que ensejam o monopólio de cursinhos preparatórios, cujos preços não camem no bolso do cidadão comum, que tem que colocar o pão de cada dia na mesa da familia. Ademais, agora já temos a prova de que milhares de aprovados para a Carreira de Auditoria pode ter sido por compra de provas e pelo privilégio de gozarem um Poder AQUISITIVO de Classe media Alta.

Neste sentido, a ESAF transformou as provas de acesso dos Concurso Público num bilhete da Sena ou da Loto ou da Loteria Esportiva, cujos preços são vendidos no mercado negro até 100 MIL DOLARES.

Por isso , eu digo que o Congresso Nacional tem que legislar sobre a matéria , dando parametros para as dificuldades das provas e criando meios de fiscalização dos cursinhos e dos programas de cada Cargo, principalmente para ATRFB e AFRFB. A mudança contínua do conteúdo dos programas não se justifica, principalmente quando pega o candidato em cima da hora.

Tudo leva a crer que elevar o nivel de dificuldade do concurso público não traduz em melhoria de produtividade para a Instituição. Muito PELO CONTRÁRIO, O que se vê é uma turma de genios ou falsos genios que não encontram a mesma dificuldade do concurso nas tarefas do cotidiano laboral. E, ACABAM FICANDO perdidos, devido a simplicidade de algumas tarefas e atos de ofício; como por exemplo revistar bagagens de passageiros nas Zonas Primárias ou conferir fisicamente mercadorias ou cargas em processos de Admissão Temporária.

Desculpe a franqueza, tem algo de muito podre na realização dos Concursos para a Carreira de Auditoria da RFB, tendo em vista tantos escandalos apontados pela Midia e comprovados pela Polícia Federal.

A Esaf precisa entender que a para trabalhar na SRFB não é condição sine qua non ser genio -. e diga-se de passagem - muito menos ser genio do crime.

In contrário senso, este modus operandi de fazer concursos da Esaf VEM PRODUZINDO uma geração de verdadeiros Genios do Crime, que tentam passar fraudulentamente pelas dificuldades de suas provas, elaboradas premeditada e intencionalmente sem motivos que justifiquem o seu uso nas tarefas laborais do dia dia das atividades fim da Carreira de Auditoria…

Artigo retirado do blog "Cabresto sem nó" dia 19/06/2010.


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