Curiosamente, entre os sete auditores que disputam a eleição — que, aliás, não tem caráter oficial, pois a prerrogativa de nomear o secretário da Receita cabe ao presidente da República e seu ministro da Fazenda — desponta o nome do atual corregedor-geral da Receita, Antônio Carlos Costa d’Ávila Carvalho.
E é justamente ele o encarregado de apurar o responsável pela quebra do sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira. As informações fiscais de Eduardo Jorge seriam parte de um dossiê criado para atacar a candidatura tucana à presidência.
D’Ávila, como é conhecido, tem declarado que pretende encerrar o caso em 60 dias, a metade do prazo legal anunciado pelo secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, em depoimento no Senado.
Tudo indica que a Receita já tenha encontrado o responsável, que seria um funcionário do órgão lotado em São Paulo.
Na semana passada, sem citar a fonte, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que o responsável seria um analista fiscal e não um auditor.
Caso a informação seja correta, dada a feroz rivalidade entre analistas e auditores fiscais, é bem possível que a apuração do responsável ganhe mais agilidade — sem prejuízo, portanto, da popularidade do corregedor D’Ávila entre seus eleitores.
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