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4 de agosto de 2010

Servidora investigada por quebra de sigilo é convidada a depor no Senado

Investigação da Receita apura vazamento de dados de Eduardo Jorge.
Servidora lotada em SP é investigada por suposto acesso aos dados.

Eduardo Bresciani Do G1, em Brasília

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, em audiência pública em julho

O vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, em
audiência pública em julho (Foto: Reprução/Globo
News)

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou nesta quarta-feira (4) um convite para que a servidora da Receita Federal Antonia Aparecida Rodrigues Santos Neves Silva compareça ao colegiado. Ela é investigada pela corregedoria do órgão por supostamente ter acessado os dados do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge, que teve o sigilo fiscal violado.

O requerimento é de autoria do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e foi aprovado na Comissão em um momento de distração da base aliada. O presidente da CCJ, Demóstenes Torres (DEM-GO), colocou o tema em votação após a votação da indicação de Eliana Calmon para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A votação, de forma simbólica, aconteceu enquanto alguns senadores ainda cumprimentavam a ministra.

Antonia é analista tributária da Receita Federal no estado de São Paulo. Segundo a investigação, ela teria acessado os dados de Eduardo Jorge e a investigação busca verificar se o acesso foi motivado, ou seja, sem ter relação com o trabalho da servidora.

Ao sindicato que representa os analistas, Sindireceita, a servidora diz não se lembrar de ter feito o acesso. O suposto acesso, segundo o sindicato, teria sido feito em outubro do ano passado. Para o sindicato, a investigação deve abarcar todos os servidores que acessaram os dados e não somente Antonia.

Caso Lina Vieira
Na sequência do convite à servidora, a CCJ aprovou ainda um convite para outro caso polêmico envolvendo a Receita Federal. Demetrius Felinto, ex-funcionário da segurança do Palácio do Planalto, foi convidado para falar sobre o caso do suposto encontro entre a ex-secretária da Receita, Lina Vieira, e a ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.

Em entrevista à revista Veja, Felinto afirmou que existem imagens que comprovariam o encontro entre as duas no dia 9 de outubro de 2008. Ele afirma ter feito uma cópia de segurança da gravação. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência afirma que as imagens são apagadas a cada 30 dias e que não haveriam mais as imagens daquela data.



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