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17 de outubro de 2010

Boato de 'fim' da Zona Franca tira voto de Serra no AM

Deu na Folha de S. Paulo
Boato de que tucano acabaria com incentivos fiscais impulsiona a vitória de Dilma no Estado
Elvira Lobato

Um boato minou a candidatura de José Serra na capital do Amazonas: a ideia, disseminada boca a boca, de que o tucano é inimigo da Zona Franca de Manaus e de que, se eleito, acabaria com os incentivos que alimentam o polo industrial e a economia do Estado.

A Zona Franca emprega 105 mil trabalhadores diretos, o que corresponde a 1 de cada 11 eleitores de Manaus. Além disso, ela gera 400 mil empregos indiretos, que representam 35,5% do total de 1,12 milhão de eleitores.

O estigma de Serra é apontado como o principal fator da esmagadora vantagem de Dilma no primeiro turno.

Sem ir a Manaus, ela teve 455 mil votos a mais do que Serra. Ele obteve só 6,6% dos votos válidos na capital, contra 56,36% da petista e 35,9% de Marina Silva (PV).

A Folha conferiu a força do estigma nas fábricas. "Votei na Dilma para manter meu emprego", disse Francisco Evandro Lopes, 42, líder de turma na Nissin, que faz componentes de motos.

(...) O rótulo de inimigo surgiu porque Serra, no Ministério do Planejamento (95-96), fez uma intervenção branca na Superintendência da Zona Franca de Manaus.

Serra nomeou superintendente Mauro Ricardo Santos, atual secretário de Fazenda de SP, que demitiu 80 funcionários fantasmas ligados a políticos.
"Mauro Costa moralizou e modernizou a administração", diz o ex-prefeito de Manaus Serafim Corrêa (PSB).



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