A pesquisa realizada apenas "confirmou" situações que são de nosso conhecimento, mostrando a insatisfação dos Analistas Tribuários perante a presente realidade da Receita Federal do Brasil.
Seguem alguns trechos dos resultados obtidos pela Pesquisa realizada pela RFB/COPAV (os destaques foram dados pelo SINDIRECEITA AMAZONAS).
Pesquisa de Cultura e Clima Organizacional da RFB
A comparação das fases qualitativa e quantitativa sobre a Cultura e o Clima Organizacional indica significativos pontos de convergência. Dentre os pontos de convergência entre as duas fases, talvez o mais significativo seja a visão positiva sobre a imagem e os valores da RFB e o orgulho de pertencer à Instituição.
Algumas percepções críticas sobre o clima organizacional, as políticas organizacionais e as práticas de gestão também foram confirmadas pelas duas fases. Dentre essas se destacam os atritos e tensões entre os diferentes grupos profissionais que constituem os quadros da Receita: auditores, analistas e administrativos. Nesse sentido, a fase qualitativa aportou uma visão mais crítica e detalhada sobre o tema, que foi identificado de maneira mais genérica na fase quantitativa. Assim, as discussões dos grupos focais revelaram que, especialmente os analistas, se ressentem do que consideram ser uma assimetria na distribuição de benefícios, seja no que toca ao acesso às funções de chefia, seja no que se refere ao apoio à participação em programas de treinamento, em favor dos auditores. Já na etapa quantitativa, quando se solicitou aos servidores que indicassem pontos positivos e negativos da RFB, dentre os pontos negativos foi mencionada com razoável frequência a competição interna entre grupos.
Ainda no terreno das percepções críticas, houve consenso nas duas fases quanto à precariedade das políticas de apoio ao desenvolvimento profissional, especialmente no que toca à participação em programas de capacitação. Outro aspecto que foi objeto de crítica em ambas as fases foi a percepção de que os ocupantes dos cargos de chefia com frequência não apresentam nem o perfil nem o preparo e a formação necessários para o exercício dessas funções, o que traz resultados negativos para a motivação de servidores e para o clima da organização.
Fonte: INTRANET
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