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Encontro das águas - fonte |
Manaus - A Lajes Logística, empresa com projeto de construção de um porto, entrou nesta quarta com embargo no Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) contra nova área prevista no polígono de tombamento do Encontro das Águas, ao cobrar tratamento idêntico as demais empreendimentos.
Para o diretor da Lajes, Laritis Hansen, a área publicada em edital publicado no dia 11 difere da original anunciada pelo órgão. Nos dias 4 e 5 de novembro o Iphan vai definir a proteção de seis novos bens como patrimônio cultural do Brasil, entre eles o fenômeno do encontro dos Rios Negro e Solimões.
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Lajes - fonte |
“Queremos tratamento isonômico”, diz o executivo, ao apontar vários empreendimentos, como a nova estação de captação de água e portos, como o da Bertolini e o terminal da usina Mauá, que avançam sobre o leito do Rio Negro. Hansen disse a empresa não se opõe ao tombamento, desde que não seja direcionado para prejudicar o futuro empreendimento.
O Iphan divulgou ontem que caso a área seja tombada serão impedidas novas construções.
A Lajes garante que cumpre as exigências dos órgãos ambientais para aprovar o projeto de R$ 200 milhões, que será construído em uma área de 157 mil metros quadrados, de uma área total de 600 mil metros quadrados.
“Queremos oferecer um novo complexo que ampliará a concorrência no setor, reduzindo os custos e oferecer uma opção para a indústria local”, disse.
O empreendimento é da Log-in Logística Intermodal com 30% da Juma Participações, do grupo local Simões.
Fonte: D24AM
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