Ciro Marques
O auditor fiscal Henrique foi o primeiro a prestar depoimento neste segundo dia de audiência do processo referente a Operação Higia (para lembrar mais acesse aqui), deflagrada em 2008, pela Polícia Federal (PF/RN). Ele falou sobre o início da investigação e como foi percebido e desvio de verba pública.
"Percebemos que havia uma irregularidade no contrato porque estava previsto um pagamento de R$ 1,2 milhão por mês a prestadora de serviço, mas o valor repassado era de R$ 700 mil", afirmou o auditor fiscal, que disse também ter percebido outra irregularidade: a presença de vários cheques nominais e saques feitos na "boca do caixa", o que não é comum nesses casos.
"Havia também a presença de vários registros de servidores estaduais. Nomes, endereços e telefones. Sobretudo, na agenda pessoal de Herberth (Florentino Gabrie, um dos réus do processo). Havia o registro, também, de reuniões fora do horário de trabalho, o que é incomum", afirmou Henrique.
Após os questionamentos feitos pelo Ministério Público Federal, por dois advogados de defesa. O depoimento do auditor fiscal durou cerca de 40 minutos.
Fonte: TRIBUNA DO NORTE
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