Edson Luiz
Correio Braziliense - 06/01/2011
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O arrocho nas finanças públicas poderá desencadear movimentos grevistas em áreas cruciais do país, principalmente na segurança pública. Segundo análises de setores de inteligência, uma das razões para as paralisações será o não reajuste salarial do funcionalismo, já definido pelo Palácio do Planalto. E a situação pode se agravar se a medida for tomada também em 2012, dois anos antes da Copa do Mundo que será disputada no Brasil.
Um dos setores que o governo teme entrar em greve é a Polícia Federal (PF), que há vários meses defende mudanças salariais e aprovação de seu estatuto, em análise no Congresso. A corporação já elabora o esquema que será adotado durante a Copa, mas existe a expectativa de que haja contingenciamento de recursos. “Além do medo das greves, há o medo de cortes nos investimentos”, observa um delegado da cúpula da PF.
O governo também teme que haja problemas em outras áreas cruciais, como os aeroportos, que dependem de vários órgãos públicos para funcionar, como a própria PF e a Receita Federal. Antes da Copa, o Brasil vai sediar pelo menos duas grandes competições internacionais: os Jogos Mundiais Militares, que ocorrerão neste ano; e a Copa das Confederações, em 2013.
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