Policiais federais falaram das dificuldades de fiscalização nas fronteiras
O chefe do Legislativo gaúcho, deputado Adão Villaverde (PT) recebeu, em seu gabinete os presidentes da Federação Nacional da Polícia Federal (Fenapef), Marcos Wink, e do Sindicato dos Políciais Federais do Rio Grande do Sul (Sinpef-RS), Paulo Paes. Na ocasião, os representantes das classes dos policiais pediram o apoio da Assembleia para melhorias de condições de trabalho nas fronteiras do país.
Wink salientou que a imagem pública da PF é boa perante à sociedade, no entanto, há dificuldades em relação à estrutura interna do órgão. Neste sentido, relatou ao presidente Adão Villaverde o déficit de políciais nas fronteiras do Brasil com o Uruguiai e Argentina. “Há somente um polícial para cobrir as aduanas nas cidade de Jaguarão, Chuí e Bagé”, revelou.
Conforme Paulo Paes, um dos problemas pela falta de fiscalização nas fronteiras é a entrada de armas oriundas dos dois países vizinhos. “Para se comprar armas, tanto na Argentina como no Uruguai, basta ter dinheiro. Não há burocracia de registro e nem são necessários documentos. Isso tem despertado o interesse de muitos brasileiros”, destacou.
Villaverde foi enfático ao dar o apoio institucional da Assembleia às causas dos policiais federais. “Podem contar conosco”, afirmou. Ele aproveitou a ocasião para comentar de uma experiência que teve junto com Tarso Genro, quando o governador era ministro da Justiça.
“Eu e Tarso voltávamos de Uruguaiana quando fomos parados por uma barreira da PF, prontamente o Tarso desceu e foi ver o que estava acontecendo. Na mesma hora um polícial falou surpreso aos outros colegas: - o chefe veio pessoalmente conferir nosso trabalho. Ali presenciei o carinho dos polícias para com o então ministro”, recorda.
Fonte: JORNAL AGORA
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