Na sexta-feira, 28, foram paralisadas as operações de embarque pelo porto cearense do Pecém.
Dezenas de caminhões, todos conteineiros, a maioria carregada de frutas, nem entravam, nem saiam pelos portões do porto.
Segundo operadores portuários e exportadores ouvidos por esta coluna, tudo foi causado porque a Receita Federal decidiu implantar um novo sistema eletrônico incompatível com a plataforma de Tecnologia de Informação da Ceará Portos, administradora do Pecém.
Não é de agora que Pecém enfrenta problemas de operação causados pelas equipes de fiscalização.
Os exportadores entendem que é pequena a equipe de auditores da Receita em serviço naquele terminal portuário e até denunciam as difíceis condições de trabalho que eles enfrentam, como, por exemplo, o choque térmico a que são submetidos quando entram e saem de contêineres frigoríficos.
Mas também acham que o Ministério da Fazenda já deveria ter feito um concurso para a admissão de mais auditores.
Pela falta deles, Pecém não consegue operar no regime de 24 horas, como operam os portos do mundo, incluindo os também nordestinos Mucuripe e Suape.
Fonte: DIÁRIO DO NORDESTE
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