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11 de agosto de 2011

Aproveitando o balanço do banzeiro: Auditores-fiscais da RF anunciam paralisação por más condições em prédio

Os auditores-fiscais da Receita Federal, na avenida Eduardo Ribeiro, Centro de Manaus, prometem fazer uma paralisação de protesto, nesta quinta-feira, às 9h, na avenida Marechal Deodoro, fundos do prédio que teve o 3º andar destruído por um incêndio, na madrugada do dia 4/8 para 5/8, semana passada. “A mobilização foi decidida hoje e vamos mostrar as más condições de trabalho, tanto na Receita quanto na Alfândega do Porto”, disse Paulo Sérgio Souza, presidente do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco Nacional), no Amazonas.

Bombeiros não conseguiram controlar o incêndio e o 3º andar foi todo destruído

“As condições de trabalho eram precárias, degradantes, e, com o incêndio, pioraram mais ainda. O cheiro de queimado e fuligem é muito forte”, disse Paulo Sérgio. “É preciso alugar um prédio, uma instalação provisória e fazer uma reforma para valer e não a maquiagem feita recentemente”, disse ele.

Nem as informações do inspetor da Alfândega do Porto de Manaus, Fernando Shiota, de que o prédio da Alfândega será reformado este ano e ano que vem haverá um novo edifício-sede da Receita, conseguiram tranquilizar os auditores-fiscais. “Temos aprovado projeto para construir edifício-sede das unidades da receita em Manaus, abrigando Delegacia, Alfândega do Porto e parte do aeroporto, nas proximidades da Bola da Suframa. O projeto está pronto e a dificuldade era financeira, mas este ano está incluído na proposta orçamentária e resta aprovação do orçamento, pelo Congresso Nacional, porque os recursos para a obra já foram contingenciados”, disse.

O problema é que, uma obra desse porte, só deverá estar pronta em três anos. “O que nos preocupa são as condições atuais”, disse Paulo Sérgio.

O prédio atual da Delegacia da Receita Federal, na Eduardo Ribeiro, sofreu outro incêndio, há três anos, com destruição do 7º andar. Agora, foi-se o 3º andar inteiro, onde funcionava o Patrimônio da União. “Não sabemos qual o problema porque ninguém nos diz nada. Não saiu nenhum laudo falando sobre isso e a gente só sente esse cheiro fortíssimo de queimado”, disse um auditor-fiscal ao blog.

Por conta do primeiro incêndio, os cerca de 150 auditores-fiscais que trabalham na Eduardo Ribeiro foram transferidos, provisoriamente, para o Terminal de Cargas do aeroporto Eduardo Ribeiro. Quando voltaram viram, com surpresa, que nada ou quase nada havia mudado.



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