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10 de março de 2012

Carlos Alberto Barreto, secretário da RFB, rebate insinuações publicadas pela revista Época.




Por meio de uma carta endereçada aos editores da Revista Época, o secretário da RFB (Receita Federal do Brasil), Auditor-Fiscal Carlos Alberto Barreto, rebateu insinuações publicadas na revista Época, de 5 de março, na reportagem “Lobby, trambiques e cafezinho”.


A revista põe em dúvida a idoneidade da RFB na condução das mudanças ocorridas recentemente na legislação tributária do setor de café e fala de tráfico de influência no órgão.

Na carta, o secretário afirma que as discussões acerca da nova legislação foram conduzidas com transparência pelo Governo, com a participação de todas as entidades representativas do setor e, inclusive, do Congresso Nacional e nega a influência de ex-servidor da RFB nas tratativas sobre a matéria.

Boletim Informativo Sindifisco - Ano III Nº 616, 12/3/2012



A Carta

Srs. Editores
A respeito da reportagem “Lobby, trambiques e cafezinho” (5/3/2012), é lamentável
que essa revista faça insinuações difamatórias e infundadas, tentando convencer o
leitor de um suposto “tráfico de influência” em recente alteração da legislação tributária
do setor de café. A reportagem ignorou os argumentos e fatos apresentados pela
Receita Federal que derrubam a tese exposta.
Ao contrário do que diz a revista, foi a própria Receita quem descobriu esquemas
fraudulentos para burlar a legislação da Contribuição do PIS/Cofins incidentes sobre a
produção de café, o que motivou o Governo a buscar a alteração da Lei com objetivo
de combater a sonegação e permitir a concorrência leal.
A revista diz também que as discussões da nova legislação se deram sob influência
indevida de um ex-servidor da Receita Federal. Essa ilação é completamente falsa e
denota má fé. Na verdade, as discussões sobre a nova tributação do setor foram
conduzidas de maneira transparente pelo governo, com a participação de todas as
entidades representativas do setor e, inclusive, do Congresso Nacional.
Também considero leviana a tentativa da revista de vincular meu nome aos supostos
atos cometidos pelo servidor. E diferentemente do que diz a revista, foi a própria
Corregedoria da Receita Federal que o investigou, iniciando processo que culminou na
sua demissão.
A reportagem erra também ao afirmar que durante o processo disciplinar, ele foi
“transferido para uma função mais importante”. Foi exatamente o contrário. O exservidor,
que chegou a ser Delegado de Julgamento em Santa Maria, perdeu essa
função em 2009 e, como a Lei impede o afastamento até a conclusão do processo
disciplinar, permaneceu trabalhando apenas como julgador, primeiramente na mesma
cidade, como titular, e depois em São Paulo, como temporário. Em 2011, quando fixou
residência na capital paulista, automaticamente voltou a ser titular, procedimento
padrão para todos os casos semelhantes.
Certo do profissionalismo desse veículo, espero a publicação dessa carta, na íntegra,
para que os leitores de Época sejam devidamente esclarecidos dos fatos em questão.
CARLOS ALBERTO BARRETO
Secretário da Receita Federal do Brasil


Fonte: Sindifisco


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