Nesta quinta-feira, 14, os analistas tributários da Receita Federal do Brasil, de todo o País, realizarão o 1º Dia Nacional de Luta pela Reestruturação Salarial. A intenção é alertar o Governo Federal sobre a insatisfação da categoria e sensibilizá-lo para tentar a negociação da reestruturação salarial. Esses servidores dizem que estão há dois anos sem ter negociações concretas com o Governo sobre a questão do salário.
Em Rio Grande, os analistas tributários pretendem fazer uma manifestação às 9h30min, na sede da Alfândega. Será servido café da manhã para os participantes. A partir das 9h, os manifestantes também já estarão conversando com colegas, despachantes e público em geral, explicando os motivos do movimento. Neste sentido, também irão distribuir panfletos informativos.
Conforme Hugo Braga, delegado do Sindicato Nacional dos Analistas Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) em Rio Grande e diretor do sindicato nacional, a intenção da categoria não é prejudicar as pessoas e sim, sensibilizar o Governo Federal. O Sindireceita nacional diz que após várias reuniões da mesa de negociação, que integra mais de 31 entidades dos servidores públicos federais, ainda não foi apresentada nenhuma proposta objetiva e concreta por parte do governo, que alega que trabalhará com a data limite de 31 de julho para finalizar a negociação.
O sindicato observa que nas últimas reuniões, o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Sérgio Mendonça, tem repetido o discurso de austeridade, dizendo que o momento exige cautela em virtude do cenário de crise internacional e não sinaliza que irá atender aos pleitos dos servidores de política salarial, reajuste emergencial e reajuste dos benefícios.
“Não dá mais para esperar. Somos uma categoria de nível superior de alta qualificação e exercemos uma atividade de carreira especializada e típica de Estado de extrema importância para a Receita Federal e para o desenvolvimento do País. Os analistas tributários merecem o seu devido reconhecimento”, destaca Sílvia Helena Felismino, presidente do Sindireceita.
Carmem Ziebell/Assessoria
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