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19 de abril de 2013

Jornal Diário do Amazonas destaca "Aduana 24 horas"




Alfândega está sem previsão para abrir portos 24 horas e indústria faz críticas

A medida Provisória dos Portos prevê horário integral, proposta que reduzirá o custo das empresas do Polo Industrial de Manaus, um dos principais gargalos da logística.
[ i ] Operação em horário ininterrupto agilizará desembaraço de insumos para a indústria e torna mais eficiente a operação logística nos terminais
ManausEnquanto a Alfândega da Receita Federal do Porto do Rio de Janeiro começa hoje a funcionar 24 horas, já de acordo com o que prevê a Medida Provisória (MP) dos Portos, o órgão no Amazonas ainda aguarda definição e orientações de Brasília para tomar alguma iniciativa. Este é um dos principais gargalos da logística, o que gera atrasos e altos custos para as indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM). 

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antonio Silva, é inaceitável que no Amazonas, ainda hoje, a Alfândega do Porto funcione apenas em horário comercial. “Isso já tinha que ter sido feito. Como que eu chego com um navio às 18h no porto e só vou começar a operacionalizar a carga a partir das 8h? Isso é um absurdo”, questiona.

O líder empresarial observa que muitos fabricantes também operam no turno da noite e que o fechamento do posto fiscal atrapalha a produção.

Para o administrador do Porto Chibatão, Jhony Fidelis, o funcionamento da Alfândega por 24 horas trará inúmeros benefícios tanto para a indústria como para a cidade.

“O porto aumentaria sua capacidade, podendo crescer em até 15%, a indústria teria custos reduzidos e o fluxo de carretas com contêineres seria distribuído durante todo o dia. Assim a cidade não sofreria tanto nos horários de pico com o tráfrego de caminhões”, disse.

Segundo Fidelis, muitos portos brasileiros já funcionam em regime de 24 horas. “Enquanto a cidade dorme, nosso porto também dorme. Mas não deveria ser assim, pois dessa forma não conseguimos acompanhar o crescimento da cidade”.

Devido ao fechamento dos postos de fiscalização da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária durante a noite, algumas empresas do PIM são obrigadas a arcar com custos extras de armazenagem de contêineres, o que eleva ainda mais o custo logístico da região.

Em nota, o inspetor da Alfândega da Receita Federal no Porto de Manaus, Osmar Félix de Carvalho, afirmou que “o assunto vem sendo discutido internamente, mas orientações sobre a implementação da medida, bem como sobre a divulgação do assunto, ainda não foram repassadas pela Receita Federal em Brasília”.

A assessoria de comunicação do órgão informou que o debate visa a “implementação dessa medida nos maiores portos do Brasil, não somente no de Manaus”.

A revisão do horário de funcionamento da Alfândega do Porto só deve ser definida com a publicação da MP.

A Anvisa foi procurada pelo Portal D24AM, mas não respondeu até o fechamento da edição.

Medida Provisória

A MP 595/12 trata da exploração direta e indireta, pela União, de portos e das atividades dos operadores portuários.

Nesta quinta-feira a comissão mista reunida para debater o assunto apresentou seu parecer sobre a MP, onde acatou 137, das 645 emendas parlamentares apresentadas ao texto original do governo.
O funcionamento dos portos por 24 horas foi aceito por unanimidade. Já a extensão contratual de 50 portos para vencer gerou controvérsia.

Representantes dos concessionários pediam mais 25 anos, antes de terem seus pontos colocados para novas licitações, proposta rejeitada pelo Planalto. A MP deve ser votada pela na quarta-feira.

Fonte: D24AM


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