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22 de julho de 2010

SINDIRECEITA pede que Receita apure vazamento do nome de investigada

O Sindireceita, entidade que representa os analistas tributários, encaminhou nesta quinta-feira (22) à Receita Federal um pedido para que se apure o vazamento do nome da servidora que é investigada pela suspeita de ter quebrado o sigilo fiscal do vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge. O pedido de apuração foi encaminhado pelo Sindireceita à Corregedoria e à Secretaria do órgão. O G1 entrou em contato com a Receita Federal e aguarda a resposta.

A investigação sobre a divulgação de dados do tucano acontece em caráter “sigiloso” no âmbito da corregedoria da Receita. Em audiência na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, o secretário da Receita, Otacílio Cartaxo, inclusive, se negou a fornecer os nomes dos servidores que teriam acessado os dados de Eduardo Jorge justificando a necessidade do “sigilo”.

“Nós encaminhamos um ofício ao secretário e outro ao corregedor para que se tome providências no sentido de apurar quem fez o vazamento dessa informação da investigação. O sigilo é necessário para a apuração, e o próprio secretário já disse isso no Senado”, afirmou o presidente do Sindireceita, Helio Bernardes.

O nome da servidora Antonia Aparecida Rodrigues Santos Neves Silva ganhou publicidade nesta quarta-feira (21). O próprio sindicato acabou confirmando que ela está sendo investigada no caso.

Bernardes disse ter conversado com a servidora na quarta-feira. Segundo o sindicalista, ela afirmou não se lembrar de ter acessado os dados fiscais do tucano. Para o presidente do sindicato, a servidora pode estar sendo usada como “bode expiatório” e é necessário investigar o vazamento do sigilo do tucano e não apenas quem teria acessado os dados de forma “imotivada”, ou seja, sem ter relação com o trabalho.

“Processo administrativo para verificar acesso imotivado é uma coisa corriqueira. Neste caso, nós não estamos tratando de acesso, estamos tratando da quebra de sigilo fiscal, do vazamento de informações. Acesso imotivado não prova nada. Quem vazou pode ser alguém que fez acesso motivado. O que impediria alguém de ter tirado uma cópia?”, questiona Bernardes.

Fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/07/sindicato-pede-que-receita-apure-vazamento-do-nome-de-investigada.html



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