Documento obtido pelo jornal "O Estado de S. Paulo" e divulgado no dia 3 de setembro revela que a Corregedoria da Receita já trabalhava desde o dia 20 de agosto com uma linha de investigação que apontava para uma violação político-eleitoral do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do então presidenciável José Serra, e de outros quatro tucanos.
A suspeita de violação política, porém, foi "confinada" na Corregedoria, enquanto a cúpula do fisco e integrantes do governo unificaram um discurso público em direção contrária para despolitizar o episódio e blindar a candidatura presidencial de Dilma Rousseff (PT). O empresário Alexandre Bourgeois, casado com Verônica, também teve seu sigilo fiscal violado pela Receita Federal em Mauá (SP).
Relatório da sindicância da Receita mostra que o acesso aos dados de Bourgeois já era conhecido desde 24 de agosto, mas o caso também teria sido abafado. Assim como os dados do vice-presidente do PSDB Eduardo Jorge e demais três tucanos, além dos de Verônica, as informações fiscais de Bourgeois foram acessadas do computador da servidora Adeilda Ferreira dos Santos, que está sob investigação.
Fonte: DIÁRIO GRANDE ABC
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