Analistas e
auditores da Receita paralisam na 5ª
Edição
de 15/06/2011
Analistas
tributários da Receita que atuam em Belém realizam uma paralisação amanhã, a partir
das 8h, em frente ao prédio do Ministério da Fazenda, localizado na rua Gaspar
Viana. O ato visa chamar a atenção para as precárias condições de trabalho no
prédio e também contestar a saída de 11 analistas tributários da Alfândega do
Porto de Belém e da Alfândega do Aeroporto Internacional de Belém.
A paralisação
vai durar 24 horas e, segundo estimativas do Sindicato Nacional dos
Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) no Pará, deve
ter adesão de pelo menos 90% da categoria. Também amanhã, no mesmo local, a
partir das 8h, os auditores da Receita que atuam em Belém também paralisam por
duas horas. Os movimentos serão concomitantes e possuem pontos em comum, como a
reivindicação por melhores condições de trabalho, sendo que os auditores
criticam ainda a atual gestão do superintendente da 2ª Região Fiscal, Esdras
Esnarriaga.
Segundo o
presidente do Sindireceita no Pará, Tales Queiroz, uma das principais lutas da
categoria é por melhores condições de trabalho. Ele afirma que o prédio do Ministério da Fazenda encontra-se em péssimo
estado de conservação. Um dos problemas é o sistema de refrigeramento central
do prédio, se defeituoso há algum tempo, dificultando o trabalho dos
servidores. "Enfrentamos problemas diários, como infiltrações e falta de
manutenção de elevadores, por exemplo. Por fora, o prédio está bem cuidado, mas
quem trabalha dentro sabe as condições reais", ressalta. Segundo Tales, o
sindicato pretende contratar um engenheiro do trabalho para vistoriar o prédio.
"Vamos encaminhar o laudo ao Ministério do Trabalho e à Delegacia do
Trabalho para que seja tomada uma providência", afirmou.
A categoria também contesta a retirada
de 11 analistas tributários da Alfândega do Porto de Belém e da Alfândega do
Aeroporto Internacional de Belém. Segundo informações obtidas pelo sindicato,
estes analistas seriam retirados da área fim aduaneira e que, provavelmente,
serão remanejados para as Divisão de Gestão de Pessoas (Digep) e de Programação
e Logística (Dipol), atividades meio do órgão. A preocupação do Sindireceita é
que as atividades nas alfândegas sejam prejudicadas. "Hoje existem 11
analistas atuando no aeroporto, ou seja, sairá praticamente a metade",
afirma.
Superintendente -
O superintendente da 2ª região Fiscal, Esdras Esnarriaga, afirma que não haverá
uma remoção dos analistas tributários das alfândegas, e sim a formação de uma
equipe temporária que vai atuar em um Grupo de Trabalho (GT). Coordenado pelo
próprio superintendente, o grupo atuará no segundo semestre deste ano e uma de
suas missões será justamente estudar soluções para os problemas de estrutura e
logística da Receita.
O GT desempenhará
atividades de gestão e processo, gerenciamento de projetos e planos de
capacitação. Esdras destaca que a saída desses analistas terá um caráter
temporário. Após o encerramento dos trabalhos do GT, os analistas poderão
retornar às suas funções.
Fonte: AMAZÔNIA JORNAL
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