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2 de julho de 2014

Servidores federais voltam a protestar na Ponte da Amizade


Tissiane Merlak
02/07/2014 - 00:00 | atualizado em: 02/07/2014 - 09:35






A marca de 300 dias de omissão por parte do governo federal, que está sendo contabilizado em um dispositivo na Ponte da Amizade, denominado “Indenizômetro”, será marcada hoje por servidores federais com um ato marcado para as 10h30. O objetivo é manifestar a insatisfação dos servidores que lutam, desde 2011, para que os profissionais federais que atuam na região recebam a indenização de fronteira.

A Lei nº 12.855/13 foi aprovada em 2013, mas desde sua publicação não teve regulamentada a sua a área de abrangência. Pela legislação vigente, a faixa de fronteira abrange cidades com até 150 quilômetros de distância dos países vizinhos – no Paraná, 139 municípios.

De acordo com Paulo Rogério Mileski, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais do Paraná, entidade que também deve participar do ato, muitos servidores irão participar da manifestação. “Já confirmaram presença a PRF (Polícia Rodoviária Federal) de Foz do Iguaçu e Cascavel, Polícia Federal e Receita Federal dessas duas cidades, servidores administrativos das entidades governamentais, além de funcionários do Ministério da Agricultura e do Trabalho, que estão trabalhando diariamente nessas cidades”, disse.

Segundo ele, a indenização é um valor fixo. “O governo pode alegar que esse dinheiro será pago também para quem está em férias, ou de folga, mas a lei prevê que apenas os dias trabalhados serão pagos”.

A negociação, segundo Mileski, vem de longa data. “O trabalho na fronteira é intenso, bastante perigoso, pois envolve crimes bastante complexos e com necessidade, em sua maioria, de investigação. É justo que esses profissionais recebam um adicional, que já foi aprovado, autorizado, mas que até agora não foi repassado em nossa folha de pagamento e nem mesmo sabemos quem terá efetivamente esse direito. A proposta foi uma sugestão inclusive do governo federal, mas apesar de estar vigente, ainda não foi implantada”, concluiu. 

População pede mais segurança

Por mais segurança, moradores, entidades organizadas e o poder público de Medianeira se manifestaram na tarde de ontem pedindo mais policiamento na cidade. Segundo os moradores, o clima de insegurança que toma conta da cidade nos últimos meses está causando pânico na população.
O protesto, que ocorreu na Praça Ângelo Darolt e proximidades, teve como objetivo solicitar mais investimentos no setor, visto que os números da criminalidade estão maiores que em outras épocas.
A intenção dos organizadores é encaminhar documentos reivindicatórios à Secretaria de Estado de Segurança Pública e ao Ministério da Justiça.

Fonte: O PARANÁ






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