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29 de abril de 2011

TRABALHO PARLAMENTAR: Reunião com o senador Walter Pinheiro



O senador recebeu os representantes do Sindireceita nesta quinta

A presidenta do Sindireceita, Sílvia Felismino, e o assessor especial Rodrigo Thompson reuniram -se nesta quinta-feira (28) com o senador Walter Pinheiro (PT/BA). No encontro, foram abordados assuntos relativos aos servidores públicos federais, em especial, os de interesse da categoria no Congresso Nacional.

Fonte: SINDIRECEITA
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CONCURSADOS: Mirian Belchior recebe abaixo-assinado em defesa da nomeação de Concursados


A ministra do Planejamento, Mirian Belchior, recebeu ontem (26) das mãos do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) um abaixo-assinado com cerca de 50 assinaturas de senadores pedindo a nomeação daqueles já aprovados nos concursos do Banco Central e Receita Federal. A entrega foi realizada durante uma audiência Pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO), no Senado Federal.

Exemplo de zêlo com o serviço público

Um grupo de aprovados em concursos públicos acompanhou, com faixas e cartazes, a participação da ministra que, na oportunidade afirmou que o governo federal está analisando com mais cuidado os prazo de validade dos concursos. A suspensão de nomeações para cargos públicos, este ano, é uma das medidas tomadas pelo governo federal para enxugar gastos e readequar a programação orçamentária da União.

“Estamos analisando prioritariamente os concursos cujos prazos de validade estão perto de vencer, os que têm tempo grande de validade não serão tratados agora. E temos de lembrar que a suspensão vale apenas para 2011 e não para os quatro anos de governo”, destacou Mirian Belchior.

Fonte: Assessoria de imprensa do gabinete do senador Inácio Arruda consultado AQUI.
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ANALISTA TEM DESTAQUE: Analista-Tributário explica ao jornal que o contribuinte precisa retificar a declaração antes de ser convocado pela Receita.

30% dos maringaenses não entregaram a declaração

Especial para O Diário Poliana Lisboa

A Delegacia Regional da Receita Federal em Maringá recebeu, até ontem, 54.888 declarações do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) 2011, ano-base 2010, o que corresponde a 68,6% do total esperado, que é de 80 mil.

Em toda a regional, que compreende 126 municípios, foram entregues 158.096 declarações, 69% das 229 mil aguardadas. Nos escritórios de contabilidade da cidade, o trabalho é intenso para atender quem deixou para a última hora.

Hoje é o último dia para enviar o documento à Receita. Neste ano, a declaração é feita exclusivamente pela internet, até as 23h59. Após a meia-noite, os contribuintes estão sujeitos à multa, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido, com acréscimo de 1% por mês de atraso.

No escritório de Donizete Granzotto, ele e outros dois contadores já fizeram cerca de 350 declarações. Ainda restam 30, sem contar os clientes que sempre pedem de última hora. "Tem muita gente que deixa para procurar o escritório no último dia. Como são clientes, pegamos o trabalho", afirma.

Em outro escritório, o contador Reginaldo Augusto da Silva finaliza as 30 declarações restantes. Um total de 150 já foram feitas. A maioria de seus clientes já está com as declarações e transmitidas.

As que ficaram para o último dia são de clientes novos. Com o serviço adiantado, ele espera ir para casa cedo hoje. "Não vou precisar ficar até tarde; só se aparecer algum cliente de última hora", afirma.

Uma dica dos contadores para quem ainda não fez a declaração ou que não organizou todos os documentos necessários é entregá-la com base no formulário de 2010 e depois retificar. Dessa forma, a pessoa evita o pagamento da multa por perda do prazo. Mas é preciso estar atento, se houver valor a pagar, haverá multa de qualquer forma.

O procedimento de retificação é aceito pela Receita e pode ser feito até 5 anos depois da entrega. Mas o analista tributário da Receita Federal em Maringá, Marcos Luchiancenkol explica que o contribuinte precisa retificar a declaração antes de ser convocado pela Receita.

"Se a pessoa deve à instituição vai ter multa pelo atraso no pagamento de qualquer forma. Se não corrigir a declaração e quitar o débito antes de ser convocado perde o direito à espontaneidade e pode ser multado em 75% do imposto devido", afirma.
 
Fonte: ODIÁRIO.COM
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O que acontece com quem não declara o IR

As conseqüências para os atrasados vão além da multa cobrada pela Receita; saiba por que vale a pena preencher o formulário hoje, ainda que incompleto

São Paulo - Termina hoje o prazo para o contribuinte entregar a declaração de Imposto de Renda à Receita Federal. O envio pela internet só será permitido até às 23h59. Para quem optar pela entrega por CD ou disquete nas agências da Caixa ou do Banco do Brasil, o prazo será ainda mais apertado, obedecendo o horário de funcionamento dos bancos.

Os atrasados arcarão com multa mínima de 165,74 reais, independente de terem ou não imposto a pagar. A penalidade será de 1% ao mês (ou fração por dia de demora), limitada a 20% do valor do imposto apurado no ano, ainda que ele tenha sido quitado na íntegra.

O Darf com a multa poderá ser impresso no próprio programa da declaração, sendo que o prazo para pagamento é de 45 dias. Depois disso, haverá incidência de juros de mora. Quem tiver imposto a restituir e não respeitar esse prazo, terá a pendência abatida dos recursos que serão pagos pelo governo.

Mas as consequências de não entregar a declaração dentro da data limite não terminam por aí. Até enviar o formulário, o contribuinte pode ter problemas para viajar para fora do país, comprar a casa própria e contratar financiamentos.

"Quando você vai tirar o visto, o documento mostra toda a renda que você gerou e o seu patrimônio. Isso dá a confiança para provar que você não quer imigrar, pois está deixando bens no país", explica o professor de ciências contábeis Eugênio Ribeiro Junior, da Trevisan Escola de Negócios.

A declaração do IR é necessária, por exemplo, para conseguir o visto norte-americano e de alguns países asiáticos, como o Japão. Para os financiamentos habitacionais, o formulário serve para comprovar a capacidade do mutuário de arcar com uma dívida de tão longo prazo e é uma exigência para a concessão do crédito.

Muitas imobiliárias também pedem uma cópia da declaração antes de aprovar o contrato de aluguel. Da mesma forma, interessados em contratar financiamento estudantil podem ter o pedido indeferido por falta de comprovação de renda.

Fonte: EXAME
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28 de abril de 2011

TRABALHO DE ANALISTA: Palestra da Segunda Jornada de Atualização Tributária divulga serviços disponibilizados pela Receita Federal na web


Na noite desta terça-feira, 26, durante a 2ª. Jornada de Atualização Tributária, foi ministrada pela Analista Tributária da Receita Federal da IRF Petrolina, Silvânia Gomes de Andrade, a palestra “Receita Fácil – Serviços da RFB na Internet”. O encontro teve por objeto divulgar os serviços disponibilizados pela Receita Federal do Brasil na internet, com ênfase no portal e-CAC, disseminando assim, as modalidades de atendimento não presencial, que proporcionam comodidade, rapidez e segurança aos contribuintes, no acesso às informações cadastrais e fiscais.

Através do Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte - e-CAC o contribuinte-cidadão acessa as informações pela internet, mediante o uso da tecnologia de certificação digital, que garante segurança e integridade das transações efetuadas. O e-CAC funciona 24 horas por dia, proporcionando mais comodidade ao contribuinte, tendo em vista que não é preciso se deslocar, nem enfrentar filas para ser atendido. Os serviços disponibilizados são automáticos e agrupados conforme a natureza e o tipo de contribuinte (se pessoa física ou pessoa jurídica), podendo ser acessados com a utilização dos seus certificados digitais do tipo e-CPF ou e-CNPJ, respectivamente, ou pelos seus procuradores, desde que previamente cadastrados através de procuração eletrônica ou da procuração RFB.

Outro destaque abordado pela palestrante foi o acompanhamento da declaração do imposto de renda da pessoa física. O acesso a essa informação foi facilitado pela RFB ao criar a opção de consulta ao extrato da declaração na internet. Assim, o contribuinte pode detectar erros ou omissões, e, quando necessário, pode retificar a declaração on line, evitando cair na chamada “malha fina”.

A novidade ficou por conta da disponibilização na internet do Processo Digital (e-Processo) que permite ao contribuinte acompanhar, via remota, o andamento de seus processos na Receita Federal do Brasil, na Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) e no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF). Com este serviço, documentos anexados ao processo ficam imediatamente visíveis para o contribuinte. Assim, por exemplo, um contribuinte em Petrolina poderá ver a decisão do seu processo imediatamente após o seu julgamento no CARF, em Brasília. Do mesmo modo, um contribuinte poderá verificar o resultado de um pedido de restituição logo que o auditor fiscal localizado em outra cidade assina o despacho decisório aprovando o seu pedido. A meta da RFB é digitalizar um milhão de processos até o final de 2012. Desse total, cerca de 170 mil já foram digitalizados.

A palestrante informou ainda, que as pessoas físicas ou jurídicas que assinarem o Termo de Opção por Domicílio Tributário Eletrônico, por meio de certificado digital, poderão acessar e imprimir o inteiro teor do processo. Futuramente, outros serviços estarão disponíveis neste meio, como a realização de juntada de documentos ao processo.

A Analista Tributária, Silvânia Gomes, falou sobre a importância da jornada.“Realizando iniciativas desta natureza, a RFB procura reforçar os compromissos da Instituição com os princípios constitucionais da publicidade, transparência, rastreabilidade dos atos públicos e eficiência na aplicação de recursos financeiros”, justificou.

ASCOM/ RECEITA

Fonte: FACAPE
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TRABALHO DE ANALISTA: DRF Cuiabá cria aplicativo para facilitar parcelamento previdenciário

Atendentes do CAC da DRF/Cuiabá utilizam um aplicativo que auxilia na realização da negociação do parcelamento previdenciário: o Trataparprev. A nova ferramenta está sendo desenvolvida e testada no atendimento para a correção de eventuais falhas e alterações necessárias.

A ideia surgiu para facilitar as rotinas de negociação, visto que a maior parte dos procedimentos de negociação é realizada manualmente, o que ocasiona tempo de atendimento alto e dificuldade no treinamento de servidores, além de gerar demanda reprimida do serviço.

Com a utilização do Trataparprev, será possível a emissão de formulários e guias de parcelamento na negociação e acompanhamento dos processos protocolados. O sistema também vai fornecer apoio à emissão de CND para contribuintes com parcelamentos pendentes de consolidação no sistema.

A linguagem usada no desenvolvimento é o Visual Basic For Applications (Microsoft Excel) com a utilização de banco de dados no formato MDB (Microsoft Access). Assim, as unidades que já migraram para o padrão aberto (BROffice) não podem utilizar o Trataparprev por enquanto. No entanto, a versão em Visual Basic está quase concluída; "possivelmente já poderemos começar a testar nesta semana", explica o Analista-Tributário Március de Cerqueira Torres, chefe substituto do CAC da Delegacia de Cuiabá.

E quem quiser usar o Trataparprev? "Por enquanto estamos encaminhando (via Notes) cópia para as unidades que solicitarem", diz Torres.


Funções do Trataparprev
 O módulo de negociação e formalização permite ao usuário :
- Cadastrar, consultar, cancelar negociações;
- Formalizar pedidos de parcelamento;
- Emitir relatórios.
O módulo de apoio a emissão de certidão negativa de débitos possibilita ao usuário:
- Cadastrar processos protocolados anteriormente;
- Cadastrar pagamentos realizados;
- Apurar saldo devedor;
- Emitir relatórios.



Resultados aguardados
Com o uso do Trataparprev, espera-se a padronização de procedimentos, a redução do tempo de atendimento,  do tempo médio de espera e da demanda reprimida, a facilitação no treinamento dos atendentes, maior agilidade na emissão da CND e maior conclusividade.

Fonte: INFORME-SE com complementação de informações do SINDIRECEITA AMAZONAS
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TRABALHO DE SERVIDORES DA RECEITA: Apreensão de revólver no posto Sete Quedas -9ª RF

Na tarde do dia 26/4, em fiscalização de rotina na balsa que liga a cidade de Salto Del Guairá/Paraguai a Guaíra/PR, servidores da Receita Federal do Brasil apreenderam um revólver e projéteis de munição oriundos do Paraguai. Trata-se de um revólver calibre 38 de fabricação argentina com o número de série raspado. A arma foi encontrada oculta no meio de roupas na sacola de uma mulher que estava acompanhada de um homem e duas crianças. No decorrer da abordagem, ao revistarem o homem que a acompanhava, foram localizadas em seus bolsos 50 projéteis de munição, calibre 22 e 50 projéteis de calibre 38.

A arma, a munição e os quatro turistas foram encaminhados à Delegacia de Polícia Federal em Guaíra.
Fonte: INFORME-SE
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EDUCAÇÃO FISCAL VALE A PENA?

Educação fiscal nos dois lados do mundo
Não é só no Brasil que se investe em educação fiscal: o Japão, terceira economia mundial, também educa seus cidadãos a respeito.

Se no Brasil a RFB desenvolve todo tipo de atividade de educação fiscal, no Japão a situação não é diferente. O colega Paulo Roberto Ximenes esteve na terra do sol nascente para um curso sobre administração aduaneira nas cidades portuárias de Kobe e Osaka. Voltou contando que, no no Japão, há uma intensa campanha publicitária sobre as desvantagens do mercado ilegal de produtos contrafeitos e contrabandeados, com materiais explicativos, cartazes e atividades educativas.

Nos locais de grande circulação de pessoas nos portos e aeroportos, ficam expostos produtos contrabandeados e pirateados. Há até mesmo um museu sobre o assunto, na sede da aduana de Kobe.

No museu, o visitante pode examinar duas bolsas, aparentemente idênticas, de uma marca famosa, e tentar descobrir a verdadeira. Se escolher certo, luzes piscam em comemoração. Se errar, vai ser informado sobre as diferenças entre um produto legítimo e um pirateado.

Fonte: INFORME-SE
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Governo do Pará participa da comissão para ordenar fronteiras

O Secretário de Integração Regional, Antônio José Guimarães, participou na última terça-feira (26), representando o governador Simão Jatene, da instalação da Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira (CDIF). A cerimônia ocorreu no auditório Wladimir Murtinho, do Palácio do Itamaraty, em Brasília. Criada por meio de decreto presidencial e sob coordenação do Ministério da Integração Nacional, a comissão terá o papel de ordenar as políticas públicas na região fronteiriça do País, que abrange 588 municípios de 11 Estados.

A comissão é composta por representantes de 20 órgãos do governo federal e oito entidades que participam como convidadas. O decreto que instituiu a CDIF, de setembro de 2010, estabelece que a sua finalidade é propor medidas e coordenar ações que visem ao desenvolvimento de iniciativas necessárias à atuação do governo na Faixa de Fronteira. Cada Estado da área de abrangência terá um Núcleo Regional de Fronteira. Os dois primeiros, do Paraná e do Amapá, foram instalados durante a reunião no Itamaraty, que contou com a presença do ministro Fernando Bezerra Coelho.

Participaram do evento governadores, prefeitos e autoridades, entre as quais o secretário de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração, Sérgio Duarte de Castro; o subchefe de Assuntos Federativos da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Noleto Alves; e representantes do Ministério das Relações Exteriores e da Itaipu Binacional.

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HIERARQUIA - Atualizada

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ENTENDA COMO OCORRE O CONTROLE DE ARMAS NO BRASIL: Sistemas Sigma e Sinarm


Falta de integração e privilégios minam controle de armas no Brasil


Medidas previstas pelo Estatuto do Desarmamento levam anos para ser implementadas; sistemas de PF e Exército ainda não estão integrados

Por: João Peres, Rede Brasil Atual
Grande parte das armas apreendidas pela polícia tem origem no mercado legal
São Paulo – Falha de comunicação entre instâncias de governo, falta de rigor no controle e muitos privilégios minam os esforços para a efetiva implementação das medidas que poderiam diminuir o número de mortes por armas de fogo no Brasil. Um rigor maior na aplicação da legislação atual poderia ser, na visão de analistas e ativistas ouvidos pela Rede Brasil Atual,

“A lei de controle de armas é muito boa, bastante completa, bastante restritiva, mas precisa ser efetivamente implementada”, afirma Alice Ribeiro, coordenadora da área de controle de armas do Instituto Sou da Paz.

Não são poucos os fatores que explicam por que o Estatuto do Desarmamento, a Lei 10.826, de 2003, é um êxito apenas parcial. O Sou da Paz precisou de dois anos e mais de duzentas páginas para mapear os “buracos” remanescentes no sistema nacional que visa à redução das mortes provocadas por revólveres e afins.

Uma das questões centrais detectadas pela organização é a falta de articulação entre as instâncias responsáveis pelo tema. Até hoje não houve integração entre os sistemas de registro de armas da Polícia Federal e do Exército. Em 2008, o Ministério Público Federal em São Paulo ingressou com ação para forçar a que se realizasse o que deveria haver sido concluído três anos antes – foi em vão.

O Sistema de Gerenciamento de Armas de Militares (Sigma) reúne os dados sobre equipamentos de bombeiros, polícias e Forças Armadas. Já o Sistema Nacional de Armas (Sinarm) tem informações completas sobre todos os armamentos legais no país, incluindo os de civis. Sem a devida integração, no entanto, os dois cadastros perdem efetividade no momento de localizar o instrumento utilizado para cometer um crime ou aquele que tenha desaparecido.

Essa falta de comunicação entre Polícia Federal e Exército faz com que falhem outros elos da cadeia pelo desarmamento. As corporações estaduais não têm acesso direto ao Sinarm e colocam à disposição poucos funcionários para informar os órgãos federais. Para que se tenha uma ideia, em 2008 a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou a apreensão de 21 mil equipamentos do tipo, mas o Sinarm foi notificado sobre apenas três mil deles.

Isso abre espaço para que armas legais migrem para o mercado ilegal, um dos grandes problemas neste setor. A ONG Viva Rio estima que quase metade das 16 milhões de armas em circulação no Brasil sejam clandestinas, embora a maioria tenha origem certificada. É o caso, por exemplo, do revólver calibre 38 utilizado para vitimar doze crianças em uma escola municipal no Realengo, no Rio de Janeiro, na última semana.

Preso nesta quinta-feira (14), o dono do instrumento, Manuel Freitas Louvisse, afirmou que fez a venda ao atirador porque precisava de dinheiro para consertar o carro. “Se eu pudesse adivinhar o que iria acontecer não tinha vendido”, simplificou. Para obter duas armas, o responsável pela morte de doze crianças pagou R$ 250, repartidos entre os vendedores. Caso Louvisse tivesse procurado uma unidade da Polícia Federal, teria recebido R$ 100 e estaria livre de problemas.

O Ministério da Justiça promete retomar ainda este ano a Campanha do Desarmamento, que colheu bons resultados entre 2004 e 2005, com a entrega de 460 mil armas. Independentemente disso, todo cidadão que tenha uma arma sem registro federal tem direito a uma compensação que chega a R$ 300 e o livra de pendências com a lei.

Buracos

“Discutir o controle de armas neste momento não é oportunismo, como alguns querem apontar. Com qualquer outro instrumento, o episódio do Realengo teria muito menos letalidade”, resume Renato Alves, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP).

Há muitos buracos por onde escorre a areia do desarmamento. Atacar as regalias das empresas de segurança privada é um dos caminhos indicados pelo Instituto Sou da Paz. Segundo dados da Polícia Federal, entre 2003 e 2008 foram extraviadas 17 mil armas dessas corporações, que parecem sofrer controle menor que o necessário.

Outra questão é a posse de armas privadas por policiais. Cada agente de segurança ou militar na ativa pode comprar três armas e 1.200 cartuchos de munição em um espaço de dois anos. Como se trata de funcionários do Estado autorizados a exercer funções de controle, nenhum deles precisa passar pelos testes exigidos de civis. “Estes limites deveriam ser revistos, uma vez que são armas de uso privado, que nada têm a ver com as funções de segurança”, adverte o Sou da Paz.

Some-se a isso o fato de haver mais de 40 mil armas em posse de fóruns e outros órgãos do Judiciário. Apenas 287 foram destruídas e mais de trezentas estão dadas por perdidas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ou seja, podem estar nas mãos de pessoas que não têm autorização para a utilização delas. A demora no processo de destruição cria a possibilidade de um mercado paralelo nada desprezível.

O controle físico dos arsenais das polícias e das Forças Armadas também carece de melhoria, segundo o Sou da Paz. A notícia “Polícia apreende arma de uso exclusivo do Exército” não é exatamente inédita no país. Apenas para ficar no caso mais recente, em dezembro, quando foi ocupado o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em posse de traficantes estavam fuzis e submetralhadoras.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Armas, realizada entre 2005 e 2006 na Câmara, já alertava para a necessidade de melhorar a vigilância eletrônica sobre os paióis. Este ano, outra CPI das Armas, desta vez na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, resolveu visitar os depósitos de armamentos do estado para averiguar as irregularidades.

Convidado a falar na comissão fluminense, Antonio Rangel Bandeira, pesquisador do projeto de Controle de Armas da ONG Viva Rio, indicou que o tráfico interno diz respeito a 93% do armamento ilegal no país. “Isso demonstra que não há controle interno. As armas saem dos fabricantes e caem na mão do crime organizado. Quem tem que responder por isso são as autoridades brasileiras de fiscalização. Jogam essa cortina de fumaça para dizer que as armas do narcotráfico vêm de fora.”

Outros fatores para explicar essa migração do legal para o ilegal são as concessões feitas a colecionadores e caçadores. A CPI federal concluiu que 74% das armas são compradas por pessoas físicas e 90% estão nas mãos de civis – deste total, mais da metade em posse de criminosos. Os itens comprados pelos colecionadores são campeões em desvio, à frente de empresas de segurança privada (23% do total) e de instituições do estado (18%).

“Tem questões que nos preocupam muito que dizem respeito à defesa do espírito do desarmamento. Há vários projetos de lei buscando conceder mais porte de arma para outras categorias”, acrescenta Aline Ribeiro. A pesquisadora do Sou da Paz refere-se a projetos em tramitação no Congresso que permitiriam a posse de armas para fiscais do Ibama, advogados e educadores sociais. Desde a aprovação do Estatuto do Desarmamento, funcionários da Receita Federal e auditores fiscais do Trabalho já receberam aval para portar armas de fogo.

Além disso, cresceram também as autorizações para guardas civis municipais que, a princípio, só poderiam utilizar armas nas cidades com mais de 250 mil habitantes – atualmente, estão autorizados nas que tenham mais de 50 mil moradores. A maior parte das cidades, indica o Sou da Paz, não presta informações à Polícia Federal, como deveria ocorrer.

“Uma sociedade desarmada é mais segura. Vamos colocar detector de metal em toda parte? Isso só desloca o problema de lugar”, conclui Alves, da USP.

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TRABALHO PARLAMENTAR:Sindireceita reúne-se com presidente da Câmara


Sérgio de Castro, Sílvia Felismino e Marco Maia

Na manhã de ontem (27), a presidenta do Sindireceita, Sílvia Felismino, participou de uma reunião com o Presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia. O encontro que também contou com a participação do Primeiro Suplente do Sindireceita, Sérgio de Castro, foi pautada por assuntos pertinentes a Carreira

Fonte: SINDIRECEITA
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DS Varginha/MG realiza curso de tiro


Analistas-Tributários da DS Varginha/MG participam do curso de tiro

Entre os dias 05 e 07 de abril, na Escola Mineira de Segurança em Varginha/MG, a Delegacia Sindical local do Sindireceita promoveu para seus filiados curso de manuseio de arma de fogo, capacitação técnica, prova de tiro e exame psicotécnico, visando a autorização para o porte de arma de fogo, previsto na Lei 10.826/2003, art. 6º, X, com a redação dada pela Lei 11.501/2007, e em cumprimento à exigência do § 2º do mesmo dispositivo legal, com a redação dada pela Lei 11.706/2008.

A DS Varginha/MG agradece à DEN e ao CEDS/MG, bem como às DRF em Varginha e Poços de Caldas e à SRRF06, cujo apoio, como a inclusão daquele curso no Procad sem ônus para a administração tributária, permitiu a participação de 25 filiados em exercício naquelas DRF e respectivas ARF subordinadas.

Fonte: SINDIRECEITA
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Pensão de servidor no alvo


Autor(es): Vânia Cristino
Correio Braziliense - 28/04/2011

Distorções em benefícios no setor público levam o governo a estudar mudança de regras em tetos e prazos de concessão

A mudança de regras para o acesso à pensão, em estudo pela Previdência Social, vai atingir os servidores públicos. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, disse ontem que a falta de parâmetros para o recebimento da pensão por morte poderá causar problemas maiores para a Previdência Social no futuro. “Há uma frouxidão total. Não existem parâmetros, critérios ou mesmo carência. Quando comparamos essa realidade com a de outros países, constatamos que não existe nem mesmo a comprovação de que aquela pessoa que está recebendo o benefício necessita dele”, observou.

De acordo com Garibaldi, no setor público existem distorções gritantes. Uma delas, exemplificou o ministro, é a de um procurador casado com uma procuradora. Se um deles morre, o outro herda a pensão integral quando, claramente, não existe nesse caso a dependência econômica.

O ministro não se comprometeu com prazo para o envio de um projeto de lei ao Congresso sobre o assunto. “Primeiro, vamos consolidar os números e apresentar as alternativas para a Presidência da República”, ponderou. Entre as distorções que estão na mira da Previdência Social está o prazo de carência para a concessão do benefício, hoje inexistente, além da limitação da pensão a um determinado prazo ou teto, no caso do acesso ao benefício por parte de um companheiro/companheira muito jovem. “É o efeito viagra”, brincou Garibaldi, referindo-se ao casamento intergeracional.

Técnicos do setor apontam como uma boa alternativa para moralizar a situação a necessidade de comprovação da dependência econômica da pensionista. No caso de o beneficiário contar um benefício próprio, a alternativa poderia ser a opção pela aposentadoria ou pensão, a que for maior.

Só os novos

Para tranquilizar os atuais beneficiários, tanto do setor privado quanto do público, Garibaldi ressaltou que, uma vez aprovada a modificação legal, ela só valerá para os benefícios que forem concedidos a partir de então. “Não vamos ferir o direito adquirido”, garantiu. As pensões, no entanto, não são o único foco da Previdência Social. “Os problemas financeiros não se limitam a esse”, observou Garibaldi. Ele disse que, antes de avançar sobre as pensões, o governo quer ver

aprovado o projeto, em tramitação na Câmara dos Deputados, que trata de criar a previdência complementar do setor público.

Outro desafio, na avaliação de Garibaldi, é o combate cotidiano às fraudes e a cobrança da dívida ativa. Ontem, a Força Tarefa Previdenciária desbaratou, no Rio de Janeiro, uma quadrilha que pode ter causado, entre 1983 e 1994, um prejuízo de mais de R$ 120 milhões ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com a participação de servidores da casa — dois deles já falecidos e atuando antes da informatização do sistema —, eles conseguiram criar benefícios fictícios, alterando a data de nascimento de segurados mortos.

Patrimônio

O ministro também disse que a Previdência precisa montar um programa permanente de avaliação e venda do seu patrimônio — extenso, segmentado e que até hoje não gera receita. “As vendas são esparsas”, afirmou. De acordo com Garibaldi, é preciso colocar a Previdência nos trilhos sob pena de o problema, com o envelhecimento da população, tornar-se gigantesco no futuro.
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FRONTEIRAS ABERTAS: Armas e drogas continuam entrando em grande quantidade pelas fronteiras do Brasil. As fronteiras brasileiras são das mais desguarnecidas do mundo.

Armas de destruição em massa


Autor(es): José Serra
O Estado de S. Paulo - 28/04/2011

Armas e drogas continuam entrando em grande quantidade pelas fronteiras do Brasil. A cocaína transformada em crack e no oxi, um novo produto, torna-se, na verdade, mais destrutiva que armas de fogo. São centenas de milhares de vítimas, ou milhões, se pensarmos nas famílias afetadas. Uma catástrofe humanitária pior do que muitas guerras. O Estado brasileiro está despreparado para enfrentar essa ameaça e socorrer suas vítimas. Não faz o que deveria fazer: combater duramente a entrada das drogas no Brasil, enfrentar o tráfico, promover campanhas educacionais e recuperar os dependentes químicos.

Um médico amigo me explicou o que torna o crack mais perigoso do que a cocaína. Uma pedra é barata, cerca de R$ 5. Assim, é fácil começar a usá-la. Mas muito difícil parar. Inalada como fumaça, ela é absorvida por milhares de alvéolos nos pulmões e entra na corrente sanguínea numa quantidade e numa velocidade muito maiores do que a droga cheirada ou injetada. O prazer devastador que proporciona é imediato e dura pouco. Em menos de 30 minutos o usuário precisa de outra dose, e mais outra... Torna-se incapaz de qualquer atividade desligada do consumo da droga. Perde emprego, renda, bens, laços familiares, freios morais, numa espiral que muitas vezes só acaba na sua morte.

O oxi é outro derivado da cocaína, parecido com o crack na apresentação e na forma de consumo, mas ainda mais barato e mais letal. Reportagens do jornal O Globo mostraram seus efeitos devastadores sobre os usuários pelas ruas de Rio Branco, capital do Acre: perda de sono e apetite, tremores e agitação constantes, violência, crises de vômito e diarreia, emagrecimento, perda de dentes, lesões nos rins, nos pulmões e no fígado. As vítimas são jovens na maioria, até crianças. Morre-se em menos de dois anos.

Os profissionais de saúde que atendem os usuários de drogas trabalham em condições precárias. A recuperação, penosa em qualquer circunstância, fica ainda mais difícil no quadro de deficiências de gestão da saúde pública brasileira. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem cerca de 250 Centros de Atenção Psicossocial voltados para dependentes de álcool e drogas. São poucos e sem estrutura adequada para as necessidades específicas dos usuários de crack e oxi. Eles poderiam ser mais bem atendidos em pequenas clínicas terapêuticas e unidades de desintoxicação. Mas estas, na concepção dominante no Ministério da Saúde, padecem de um defeito: não são estatais. Nem sequer iniciativas inovadoras dos governos do Rio Grande do Sul e de São Paulo, por exemplo, tiveram apoio do SUS.

Travado pela ideologia e incapaz de usar melhor os recursos insuficientes que destinou à saúde, o governo Lula apelou para a pirotecnia. Depois de anos ignorando o agravamento do problema, lançou dois planos contra o crack, em 2009 e 2010, às vésperas da eleição e no estilo de sempre: colagens de ações desarticuladas, sem instrumentos novos nem recursos adicionais, pouco ou nada implantado efetivamente.

O atendimento da rede pública de saúde é precário e tende a piorar com a disseminação do oxi. A nova droga chegou primeiro ao Acre, próximo dos maiores produtores de cocaína - Bolívia, Peru e Colômbia -, mas, a exemplo do crack, está se espalhando rapidamente pelo Brasil.

As fronteiras brasileiras são das mais desguarnecidas do mundo. Para cuidar dos 15,7 mil km das fronteiras terrestres - 8 mil somente com aqueles três países - temos apenas 1.600 homens do Exército. Ações efetivas de controle diminuiriam a escala e os lucros do narcotráfico, ao aumentar o custo final da droga e, assim, conter a difusão do seu uso. Mas as notícias dessa área não são melhores que as da saúde.

O novo governo prometeu intensificar a repressão ao contrabando de armas e drogas, mas, em vez disso, cortou o orçamento da Polícia Federal, diminuindo sua presença nas fronteiras. Enquanto faltam efetivos e até combustível para as viaturas da polícia em terra, o projeto do avião não tripulado de monitoramento, que rendeu manchetes em 2010, também foi atingido pelo corte orçamentário em 2011.

A redução do contrabando de armas e drogas exige ações efetivas dos dois lados das fronteiras. Porta-vozes do governo e do PT reagiram duramente à cobrança de gestões diplomáticas enérgicas nesse sentido, como se fosse preconceito contra a Bolívia, cujo plantio de coca cresceu 112% na década passada. Imaginaram, talvez, que se estivesse criticando subliminarmente o presidente Lula, que, junto com Evo Morales, posou para fotos com um colar de folhas de coca. Mas o fato é que o governo brasileiro se deixou levar pelas alianças externas do PT e não usou seu poder de pressão diplomática para inibir o tráfico vindo de países vizinhos, apesar dos presentes vultosos aos seus governos: à Bolívia, de onde vem perto de 60% do contrabando de cocaína, financiamentos do BNDES e um pedaço do patrimônio da Petrobrás, além de preços mais altos do gás; ao Paraguai, principal foco de contrabando de armas, US$ 3 bilhões por conta de Itaipu. Não devia ter havido uma troca? "O Brasil ajuda vocês e vocês se ajudam e ao povo brasileiro, combatendo o crime dentro de seus países".

No começo deste ano, o Itamaraty assinou um acordo de cooperação com a Bolívia para o combate ao contrabando de cocaína, começando a reconhecer o problema. Ações efetivas? O ministro da Justiça anunciou que compartilhará com os bolivianos as informações obtidas pelo avião não tripulado, por enquanto uma fantasia!

Em suma, faltam ações maiúsculas na diplomacia, na segurança pública e na saúde. Falta uma Guarda Nacional ou pelo menos um ramo fardado da Política Federal para se ocupar de fronteiras, focalizado no combate ao contrabando de armas e de drogas. Enquanto o governo brasileiro continuar oscilando entre a inércia e a pirotecnia, o custo para o País será exorbitante em matéria de vidas de muitos e de insegurança para todos.
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ANALISTA EM DESTAQUE: Analista-Tributário informa fim do prazo para a entrega do IR

Receita Federal ainda espera a declaração de 71 mil contribuintes na regiãoO prazo para declaração do Imposto de Renda termina nesta sexta-feira (29). No entanto, 31% dos contribuintes do Noroeste do estado ainda não declararam, mesmo índice de Maringá
28/04/2011 - 09:13 Marcus Ayres

A Receita Federal ainda espera receber cerca de 71 mil declarações do Imposto de Renda (IR) na região Noroeste do estado até esta sexta-feira (29), quando termina o prazo para o envio das informações. Segundo levantamento da delegacia do órgão em Maringá, 158 mil contribuintes de 126 municípios haviam declarado até as 23h59 de quarta-feira (27), cerca de 69% do volume total esperado.
Em Maringá, o índice de entrega é o mesmo da região. Cerca de 54,8 mil das 80 mil declarações já foram repassadas no município. Segundo o analista da Receita Federal Marcos Luchiancenkol, o sistema para o envio das declarações no site do órgão ainda não apresenta lentidão. “A resposta não é mais tão imediata quanto há um mês, mas está praticamente instantânea”, afirmou.
 Declarações do imposto de renda:
  • Maringá - 54.8 mil recebida de um total 80 mil (69%)
  • Região Noroeste -(126 municípios) - 158 mil de um total de 229 mil (69%)¨
Cerca de 500 mil paranaenses ainda não entregaram a declaração do IR 2011 53% dos contribuintes devem ter restituição No entanto, para evitar maiores problemas, Luchiancenkol pede para que o contribuinte antecipe a declaração, já que sistema pode ficar congestionado nas últimas horas antes do fim do prazo.
Se não declarar o IR, o morador fica com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) suspenso, não podendo abrir contas bancárias, fazer passaporte ou financiamentos, efetuar registros em cartórios, entre outras limitações. Se declarar fora do prazo, o contribuinte ainda pagará uma multa de 1% sobre o valor do imposto devido no ano para cada mês de atraso. O valor mínimo da multa é de R$ 165,74 e o máximo de 20% sobre o valor do imposto devido.
53% dos contribuintes devem ter restituição
Faltando apenas um dia para o fim do prazo para entrega da declaração do Imposto de Renda, 900 mil paranaenses que já prestaram contas ao Fisco podem saber se caíram ou não na malha fina. A Receita Federal do Brasil (RFB) processou 13,4 milhões de declarações, o que representa 97% dos documentos entregues em todo o país até o último domingo. Desse total, 6,6% das declarações são do Paraná.
Com base nos dados já processados, a Receita calcula que 53% dos contribuintes terão imposto a restituir, 15,4% têm imposto a pagar e 31,6% ficaram sem saldo de imposto. Quem já entregou a declaração pode conferir sua situação através do Centro Virtual de Atendimento (e-CAC) no site www.receita.fazenda.gov.br. Para acessar as informações, o contribuinte precisa gerar um código de acesso, tendo em mãos o número dos recibos dos dois últimos exercícios fiscais (2009 e 2010).
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Comissão deve votar previdência complementar em duas semanas

Agência Câmara de Notícias - 27/04/2011

Em seminário sobre o tema, realizado pela Comissão de Trabalho, representantes do governo e de servidores públicos divergiram sobre os benefícios da proposta

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público deve votar em 11 de maio o Projeto de Lei 1992/07, do Executivo, que institui a previdência complementar do servidor público. O anúncio foi feito hoje pelo presidente da comissão, deputado Silvio Costa (PTB-PE), em seminário realizado na Câmara para discutir o tema. “Pode haver pedido de vistas, mas vou seguir insistindo na votação; quem tiver treze votos ganha”, disse. Costa, que é relator do projeto, informou que vai recusar todas as emendas relativas à criação de fundos específicos para categorias de servidores. “O fundo será único”, garantiu.

Durante o seminário, proposto pelo deputado Policarpo (PT-DF), representantes do governo e de servidores divergiram sobre a proposta. O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, que participou de parte do debate, disse confiar na aprovação do texto. Segundo o diretor de Previdência Complementar do ministério, Jaime de Faria Junior, não há razão para se ter medo da mudança no regime previdenciário. Ele garantiu que o projeto não altera os direitos e nem a expectativa de direitos dos atuais servidores.

Serão afetados apenas os futuros servidores, explicou, e eles vão entrar na carreira já conhecendo as novas regras. Faria Júnior enfatizou a necessidade de enfrentar, com foco no longo prazo, o problema do déficit do regime próprio do servidor público – atualmente em R$ 52 bilhões/ano, valor próximo ao orçamento anual da educação (R$ 60 bilhões) e da saúde (R$ 70 bilhões).

O diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento , Murilo Barella, destacou que o momento é propício para a aprovação da mudança, porque quase 50% dos servidores federais estão para se aposentar nos próximos cinco anos, “o que significa que a administração pública vai entrar em fase de forte renovação de quadros”.

Críticas de servidoresO projeto foi criticado por diversos representantes dos servidores. Para o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU), Paulo Roberto Martins, a proposta embute um grande risco, porque segue o modelo da contribuição definida e do benefício indefinido. “O fundo com as contribuições será capitalizado, mas não se sabe se será bem ou mal aplicado”, alertou.

Martins argumentou que o déficit da Previdência não resulta do modelo do atual regime próprio, mas sim da absorção pelo sistema, após a Constituição de 88, de 650 mil funcionários celetistas – antes vinculados a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Henrique Nelson Calandra, avaliou que o projeto desrespeita os direitos sociais. Ele entende que a previdência complementar não pode destruir aquilo que foi duramente conquistado. “Fazer o moderno não significa abolir as conquistas”, sustentou.

Na avaliação do diretor da Associação Nacional dos Ministérios Públicos de Contas (Ampcon), Júlio Marcelo de Oliveira, a proposta não vai resolver o problema do déficit no setor, e poderá até agravá-lo no curto prazo, uma vez que a parcela da contribuição dos futuros servidores não irá mais para a União. Hoje, o servidor público contribui com 11% do salário. Segundo ele, o modelo do regime próprio, por si só, leva naturalmente à redução do déficit, e não ao seu agravamento.

Representantes da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho; da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil; do Sindicato do Poder Legislativo Federal; do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita; da Federação Nacional dos Trabalhadores de Judiciário e Ministério Público da União; e da Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão também criticaram a proposta do governo.
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27 de abril de 2011

Fronteiras despreparadas: Artigo cita o Livro Fronteiras Abertas do SINDIRECEITA

Falta de funcionários e burocracia são os principais responsáveis pelas longas filas de espera nas fronteiras do Brasil com Argentina e Uruguai. A situação é mais crítica em Uruguaiana/RS, onde se localiza o maior porto seco da América do Sul e também por onde passam diariamente cerca de 600 caminhões em operações internacionais

Texto Evilazio de Oliveira

O transporte internacional de cargas se ressente, há décadas, de uma atuação eficiente e desburocratizada nos postos de fronteira com os países do Mercosul, por onde passam centenas de caminhões todos os dias movimentando uma economia cada vez mais dinâmica. Submetidos a longas esperas nesses postos aduaneiros, motoristas, transportadores e empresários acumulam prejuízos.

Existem vários fatores que geram demora na liberação dos caminhões nas aduanas, relata Alexandre Benites, diretor do Sindicato dos Despachantes

A situação dos 31 pontos de passagem terrestre em quase 17 mil quilômetros de fronteira do País mantido pela Receita Federal é considerada dramática pela falta de estrutura e de pessoal capaz de controlar a entrada, permanência, movimentação e a saída de pessoas, veículos e mercadorias que entram e saem do País. De acordo com o jornalista Rafael Neves Godói, autor do livro "Fronteiras Abertas - Um retrato do abandono da Aduana Brasileira" - escrito em parceria com o analista-tributário Sérgio Ricardo Moreira de Castro - e publicado pelo Sindireceita (Sindicato Nacional da Carreira Auditoria da Receita Federal), atualmente, a RFB conta com cerca de 19.600 servidores - 12.300 auditores fiscais e 7.300 analistas tributários. Desse total, apenas 596 funcionários, ou seja, cerca de 3% dessa força de trabalho está locada nos 31 pontos de passagem terrestre ao longo de toda a fronteira brasileira. Para fazer o controle da faixa aduaneira que vai do Chuí/RS ao Oiapoque/AP, a RFB mantém 245 auditores, menos de 2% do efetivo, e 351 analistas tributários, o que equivale a cerca de 5% do quadro atual dos servidores do cargo.

Rubenson Bitencourt e seu pai desistiram de transportar arroz do Uruguai para o Brasil devido a precariedade no atendimento no posto aduaneiro

A situação é dramática, escreve o jornalista em seu livro e acrescenta que houve um concurso para admissão de novos servidores, porém o número ainda fica abaixo das necessidades do País. Acrescenta que o comércio exterior tem aumentado e as perspectivas para um futuro são de intensa movimentação de pessoas e mercadorias nesses pontos de fronteira. Vale lembrar também que em Uruguaiana/RS - na divisa do Brasil com a Argentina - localiza-se o maior porto seco da América Latina e por onde passam todos os dias, cerca de 600 caminhões de carga em operações internacionais. Nesse local, como em outros pontos de fronteira utilizados por carreteiros, a burocracia e a falta de pessoal para o atendimento é um fato histórico. E a tendência é de piorar cada vez mais, dizem os carreteiros mais realistas.

O paranaense Nilton César de Freitas já permaneceu dois meses e meio aguardando a liberação do caminhão em uma viagem para a Argentina

Alexandre Benites, 40 anos e 22 no setor de transportes, é diretor do Sdaergs (Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do RS) e dono da assessoria de despachos aduaneiros CCL, de Uruguaiana/RS. Segundo ele, existem muitos fatores que geram demora na liberação dos caminhões de cargas nas aduanas. Acredita que apesar da Receita Federal ser a principal responsável pela engrenagem, atrasos podem ocorrer até pela demora do moto-boy em entregar o malote com a documentação. Ou no horário bancário. Diz que para a liberação da carga existe uma série de procedimentos a serem executados, tudo num processo muito burocrático com um grande volume de papéis. Na opinião de Alexandre Benites, deveria ser criado um sistema único, desburocratizado e com mais autonomia para a liberação das operações de comércio exterior. Lamenta que o Mercosul só exista no papel e que a realidade é bem diferente.
Paulo Braz diz que conhece diversas aduanas e todas são problemáticas, mas classifica a de Uruguaiana como a mais demorada e problemática entre todas

Depois de longas esperas, os caminhões são liberados em grupos de até 300 por vez, resultando em congestionamentos sobre a ponte internacional. Ele comenta que falta segurança e um mínimo de conforto para os carreteiros, sujeitos a assaltos ou ao assédio de prostitutas. Sem contar que não dispõem nem mesmo de banheiro quando estão nas filas ou "estacionados" sobre a ponte, aguardando o ingresso na aduana Argentina de Paso de los Libres.

A situação é dramática em Quaraí/RS, na fronteira com o Uruguai, onde atuam apenas um auditor fiscal e três analistas tributários, entre 8h e 22h, resultando em sérios transtornos para carreteiros que trafegam naquela rota. Cansado das longas esperas e da falta de funcionários para a liberação da carga, Rubenson Bitencourt Lauer, 23 anos e cinco de estrada, acabou desistindo de transportar arroz do Uruguai para importadores estabelecidos no Rio Grande do Sul. Ele dirige um Fiat 77 trucado que pertence ao seu pai - Roque Laurer - que também é dono de um Scania 97 com carreta.

A aduana de Foz do Iguaçu é a mais ágil conhecida por Luiz Antônio Nunes e lembra que as chilenas são mais rápidas que as de Uruguaiana e Argentina

Os dois caminhões eram utilizados no transporte de arroz uruguaio, porém, a precariedade no atendimento no posto aduaneiro de Quaraí tornou a atividade inviável. "Os caminhões passavam mais tempo parados na fronteira do que rodando", diz. Acrescenta que é comum ficar uma semana parado numa fila que chega a ter 50 caminhões esperando pela liberação. Além da falta de pessoal, lembra que como o chefe da fiscalização é de outra cidade, costuma antecipar os fins de semana sem a menor preocupação com os carreteiros que esperam pela liberação das cargas. Enquanto a situação não mudar, os caminhões serão utilizados no transporte de arroz dentro do Estado, afirma. "O frete é menor, porém garantido",afirma.

Com 37 anos de estrada, Mauro Gilberto Silva tem opinião de que a travessia da fronteira piorou, principalmente pelo aumento do número de caminhões

O motorista Nilton César de Freitas, 41 anos e 17 de estrada, é natural de Paraíso do Norte/PR e trabalha há seis anos no transporte de carga pesada para uma empresa de Guarulhos/SP. Conta que numa viagem para a Argentina ficou retido por dois meses e meio na aduana de Uruguaiana por motivos que não sabe explicar. "Foi tempo para murchar pneu e criar mato embaixo do caminhão", lembra. Como se trata de carga pesada e muitas vezes com tamanho excedente, viaja com batedores e em velocidade entre 30 e 40 km/h, o que já é estressante, mas nada se compara a ficar todo esse tempo parado na fronteira.

Segundo ele, ao iniciar uma viagem, os motoristas saem com a documentação da carga completa, entregam ao despachante para as formalidades legais e ficam esperando a liberação. Só que nesse caso a espera foi muito longa. Mesmo recebendo diária para a sua manutenção, foi preciso fazer muita economia, conforme lembra. Nesse período ele pediu permissão aos patrões e viajou para visitar a família por alguns dias. "Agora, toda a vez que chego a um posto aduaneiro, sinto arrepio", brinca.

Paulo Braz, 39 anos e 20 de profissão, viaja de São Paulo ou Rio de Janeiro para todos os países do Mercosul transportando produtos químicos. Conhece diversas aduanas, porém considera a de Uruguaiana/RS a mais problemática e demorada. Segundo ele, o acesso ao pátio da Eadi (Estação Aduaneira Interior) é complicado, chegando a demorar de dois a três dias. Ao final, perde-se quase uma semana neste ponto da fronteira sob as mais variadas alegações, incluindo problemas de documentação até o famigerado "sem sistema". Critica também a lentidão no atendimento em Paso de los Libres (do lado argentino), onde os motoristas brasileiros são tratados com grosseria. Mesmo recebendo diárias, ele sempre acaba perdendo com os dias parados nas aduanas porque ganha comissão por quilômetro. "E, se estiver parado, o meu salário diminuí no final do mês", ressalta. Segundo ele, parece que não há sintonia entre as pessoas e órgãos que atuam na aduana, a começar pela própria Receita Federal.

Também transportando produtos químicos do Brasil para países do Mercosul, o paranaense de Quatiguá, Luiz Antônio Nunes, 44 anos e 18 de volante, acredita que a estação aduaneira de Foz do Iguaçú/PR seja a mais ágil das que conhece. E que as chilenas também são mais rápidas do que as de Uruguaiana e da Argentina, ambas muito parecidas pela demora no atendimento e na burocracia. Com relação à Argentina, Luiz Antônio lembra o desrespeito sistemático de policiais e agentes aduaneiros com os motoristas brasileiros. "São muito grosseiros", afirma. O resultado desse mau atendimento e das demoras para liberação das cargas é que todos saem perdendo - segundo ele - é o motorista, o dono do caminhão, o dono da carga, todo mundo e quem acaba pagando a conta é o consumidor final.

O carreteiro Mauro Gilberto Silva de Souza, 55 anos e 37 de estrada, é natural de Santa Maria/RS e trabalha no transporte internacional. Lembra que durante todos esses anos de travessia de fronteira as coisas só pioraram, principalmente pelo grande aumento no número de caminhões que passam pela aduana. Segundo ele, além da falta de entendimento entre os diversos órgãos que fazem a fiscalização da carga e documentos, também falta sintonia com a aduana argentina de Paso de los Libres, algo perfeitamente normal tratando-se de relações comerciais dentro do Mercosul. Lamenta a sistemática da liberação simultânea de 200 ou 300 caminhões que, não podendo ingressar na aduana de Libres, acabam formando enormes filas sobre a ponte internacional sobre o rio Uruguai e que liga os dois países. Em muitos casos o carreteiro é liberado após espera de vários dias no lado brasileiro para ficar estacionado sobre a ponte, quase sempre nos finais de tarde, numa nova espera para a legalização de documentos na Argentina. "Ninguém se importa com isso, ninguém se importa com o motorista", afirma

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ANALISTA EM DESTAQUE: Analista-Tributário informa sobre IR

Contribuintes só tem 2 dias para declarar IR


Santarém - Quem ainda não realizou a declaração do Imposto de Renda deve estar atento, pois só restam dois dias para prestar contas com o Leão. 8 milhões de contribuintes em todo o país não realizaram o procedimento e podem se complicar com a Receita Federal.


Desde a segunda-feira (25) o envio das declarações é intenso, pois o prazo final da declaração do IR 2011 ano base 2010 já é na próxima sexta-feira (29).


Segundo um levantamento divulgado ontem pela secretaria da Receita Federal das 24 milhões de declarações esperadas, apenas 15.637.000 havia sido enviada. De acordo com os especialistas um dos motivos que influenciou a demora do envio do documento foi a falta de clareza nas mudanças na declaração deste ano.


“As mudanças foram boas, mas não foram bem explicadas, isso prejudicou em termos de cadastros extra-Receita Federal” afirma o analista tributário Admilson Almeida.


O analista deixa a dica para quem ainda não fez a declaração: “ O que eu aconselho aos contribuintes: deixar a documentação aqui, deixar as informações financeiras e as despesas para a gente poder montar a declaração do imposto de renda, pois só temos dois dias.”
 
Fonte: NOTAPAJÓS
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TRABALHO DE ANALISTA: Analistas-Tributários asssumem Chefia eventual do SEPOL da DRF em Niterói-RJ, SATEC/DRF/MCA, retificações na DRF em ARACAJÚ/SE, Chefia do CAC de Uberaba/MG, Assistência da DERFB para maiores contribuintes no Rio de Janeiro e Eventual Chefia do SETEL da DERFB de Maiores Contribuintes em Belo Horizonte/MG.

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PARTICIPAÇÃO DE ANALISTAS-TRIBUTÁRIOS: ALF/Porto de Belém realiza o curso de Despacho Aduaneiro de Importação

No período de 18 a 20 de abril, foi realizado, em Belém-PA, treinamento sobre o Despacho Aduaneiro de Importação (nível Básico), utilizando-se o Sistema “Manuais Aduaneiros”, o que constituiu uma inovação.

Ministrado pelo auditor fiscal Hélio Sandro P. dos Santos, da Divisão de Administração Aduaneira da 5ªRF, o curso contou com a participação de 15 servidores (AFRFB e ATRFB) da ALF/BEL, DRF/BVT e ALF/AIB.

O inspetor-chefe da Alfândega do Porto de Belém, Cneio Lucius de Pontes e Souza, e a diretora do Centresaf (PA), Altair de Fátima Capela Sampaio, deram as boas-vindas aos presentes e enfatizaram a importância do curso.

Os conteúdos ministrados foram a análise do fluxo detalhado da importação, as etapas do despacho aduaneiro de importação, o funcionamento das funções do sistema Siscomex, perfil Aduana, que operacionalizam as atividades (ou etapas) do despacho sob a responsabilidade da fiscalização e a resolução de situações-problema (casos práticos).
 
O manual eletrônico do despacho de importação foi utilizado como parte do material didático, permitindo aos servidores a familiarização na “navegação” da ferramenta. Também foi oferecido aos treinandos arquivo eletrônico com os slides, exercícios e normas utilizados durante o treinamento, o que reduziu, sensivelmente, o desperdício de papel.

Fonte: FIQUE SABENDO
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TRABALHO PARLAMENTAR: Deputado Vicentinho recebe Sindireceita



A presidenta Sílvia Felismino entre o deputado e o representante da DS/SP e do CEDS/SP Walter Koga

O deputado federal Vicentinho (PT/SP) recebeu em seu gabinete, no final da tarde dessa terça-feira (26), a presidenta do Sindireceita, Sílvia Felismino, e o secretário parlamentar do CEDS/SP, Walter Koga. No encontro, os representantes do Sindireceita trataram com o parlamentar assuntos de interesse dos Analistas-Tributários no Legislativo e no Executivo.

Fonte: SINDIRECEITA
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Ex-contratados da RF buscam efetivação

Encontros acontecem em Foz do Iguaçu

Associação acredita que com a reintegração a Receita poderá dobrar o efetivo nas fronteiras

A Associação dos Ex-auxiliares Federais (AEA) luta pela reintegração de mais de 2 mil servidores que foram afastados das funções por ações administrativas impostas no País nas décadas de 80 e 90. Segundo carta aberta enviada à redação do Folha de Notícias, Auxiliares de Vigilância e Repressão, Auxiliares de Controle de Cargas e Auxiliares de Vistoria de Bagagens que atuavam na Receita Federal têm mantido reuniões quinzenais em Foz do Iguaçu a fim de agrupar mais nomes ao grupo .

Segundo a nota, uma nova reunião está marcada para o dia 14 de janeiro, com local ainda indefinido, para que o grupo ‘reforce uma nova solicitação ao judiciário’.

‘O retorno desse auxiliares não só é aguardado, como já vem ocorrendo em vários estados brasileiros, como Rio de Janeiro/RJ, Santos/SP e Manaus/AM. E está sendo amplamente aguardado por outras Delegacias da Receita Federal do Brasil que hoje trabalham no seu limite funcional em decorrência da demanda’, acentua a carta.

Fonte: Rossana Schmitz

Notícia retirada do jornal eletrônico PRIMEIRA LINHA
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Criada ontem a Comissão Permanente de Integração e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (Cdif): Um Pac para as fronteiras


Autor(es): Denise Rothenburg
Correio Braziliense - 27/04/2011

EXECUTIVO

Governo cria comissão permanente para aproveitar recursos federais no combate ao narcotráfico e ao crime organizado

Consideradas pontos de concentração de problemas sempre apontados e nunca resolvidos, as áreas de fronteira recebem agora mais uma tentativa governamental de mudar a situação. Foi criada ontem a Comissão Permanente de Integração e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira (Cdif). A ideia é fazer o PAC das fronteiras, ou seja, como o governo não tem condições de levantar mais recursos além daqueles já disponíveis para o PAC de um modo geral, a proposta será canalizar os investimentos já existentes para essas áreas.

“Temos antigas e reiteradas demandas nas áreas de fronteiras. Elas vêm sendo marginalizadas há muito tempo. E o diagnóstico é antigo: violência, crime organizado, tráfico de armas e de drogas, trabalho infantil, exploração sexual. Enfim, para resolver esses problemas, precisamos de soluções conjuntas e articuladas”, afirma o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, que irá presidir a comissão instalada ontem.

Núcleos

As fronteiras brasileiras com dez países têm 15 mil quilômetros de extensão, passam por 588 municípios em 11 estados. Para atender aos habitantes dessa região, que hoje equivale a 10% da população brasileira, a ideia é canalizar parte dos R$ 40,5 bilhões previstos no PAC este ano para essas regiões. A comissão contará com representantes espalhados por 20 órgãos governamentais e 11 núcleos, um em cada um dos estados que têm fronteiras com outros países.

O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, que assinou ontem a criação de um dos primeiros núcleos executivos da comissão, espera usar parte dos recursos do PAC do Turismo para incrementar a sua região. “Os voos da França para Caiena são considerados voos domésticos e, de lá, podemos servir de entrada para os turistas que vierem assistir aos jogos da Copa do Mundo, ou mesmo das Olimpíadas”, comentou ele, o único governador da região presente ao evento.

Calha Norte

As fronteiras brasileiras sempre foram objeto de grandes projetos que ao longo do tempo vão caindo em desuso. Um deles foi o Calha Norte, criado em 1985, que funciona até hoje, embora sem tanto alarde quanto na década de 1980. Nos últimos 8 anos, por exemplo, o Calha Norte aplicou R$ 1,1 bilhão, segundo dados disponíveis no Ministério da Defesa. O valor é pequeno, considerando que o projeto atende 194 municípios. Na hipótese de os recursos serem distribuídos de forma igualitária, seriam aproximadamente R$ 600 mil por ano para cada. Além disso, o volume de recursos aplicados vem caindo desde 2007. Naquele ano, a destinação de recursos ao projeto chegou a R$ 300 milhões. No ano passado, não ultrapassou a barreira dos R$ 200 milhões. A intenção da comissão é ampliar essas aplicações e fixar projetos comuns para todos os municípios de região de fronteira.

Batizado por Lula

A expressão “PAC das Fronteiras” foi usada pelo presidente Lula em setembro do ano passado, durante uma visita a Foz do Iguaçu. Naquela ocasião, ele criou a universidade de Foz e ainda assinou o decreto criando a comissão que agora foi instalada. Ele se referiu à comissão como uma semente do PAC das Fronteiras que agora o governo Dilma pretende levar adiante. Mais um ponto de continuidade entre o projeto passado e o presente.

Para saber mais
Herdeiros da coca

Com a redução das plantações de coca na Colômbia e a migração dos produtores para o Peru e a Bolívia, houve um crescimento no volume de cocaína que entra no Brasil. Isso fez com que o tráfico se tornasse, nos últimos cinco anos, o maior problema da fronteira do país, principalmente nas regiões Norte e Centro-Oeste.

Outra preocupação das autoridades é a entrada de estrangeiros por áreas desprotegidas, como ocorreu recentemente no Acre, por onde mais de 100 haitianos chegaram ao nosso território de forma ilegal.

Outra questão atrapalha a ação dos órgãos fiscalizadores: o corte de recursos anunciado pelo governo em março. Várias operações da Polícia Federal estão sendo repensadas. No ano passado, a PF também constatou que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) atuavam em território nacional. O principal articulador logístico da organização, José Samuel Sanchez, foi preso no Amazonas

Nota DS-Manaus/AM: Segue uma notícia de 28 de dezembro de 2010 que esta relacionada ao presente assunto.
Confira as propostas do Ministério de Integração Nacional para a fronteira Brasil-Paraguai


As margens da ilegalidade


Estudo do governo federal aponta velhas deficiências nas fronteiras do país e cria, pela primeira vez, uma comissão para solucioná-las


Denise Paro


Um relatório do Ministério da Integração Nacional entregue ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, neste final de mandato, recupera um antigo discurso criado para coibir a criminalidade nos 15,7 mil quilômetros da fronteira brasileira, que reúne 10 milhões de habitantes em 588 cidades e 11 estados: a necessidade de capacitar policiais e criar mais postos de segurança. Apesar de já conhecidas, as propostas custam para sair do papel, pelo menos na fronteira Sul do país, considerada porta de entrada para o contrabando e tráfico de drogas.


O documento de 140 páginas traz um panorama sobre a fronteira brasileira e apresenta 34 propostas para melhorar inúmeros setores, como educação, saúde e comércio. Feito ao longo de um ano, o relatório traz uma novidade: uma comissão permanente que promete colocar as propostas em prática a partir de 2011.


O relatório não traz detalhes sobre as falhas existentes na segurança, mas sabe-se que um dos pontos mais frágeis está nos limites de Brasil e Paraguai. Ambos os países não conseguem estancar remessas de armas, drogas e mercadorias contrabandeadas que passam pelo Rio Paraná e nos 1.350 quilômetros quadrados do Lago de Itaipu, entre Foz do Iguaçu e Guaíra. Um dos resultados visíveis é a existência de um conglomerado de portos clandestinos nas proximidades da Ponte da Amizade, entre Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, e nas cidades da Costa Oeste, no lado brasileiro e paraguaio.


O Rio Paraná e o Lago de Itaipu são “portos a céu aberto”, como define o delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu José Alberto Iegas. Basta abrir um picada que já se tem uma passagem clandestina. A maior parte concentra-se nas cidades de Foz do Iguaçu, Itaipulândia, Entre Rios, Santa Helena e no entorno de Guaíra. Povoada por pequenos municípios que enchem os cofres com royalties da Itaipu Binacional, a Costa Oeste hoje se divide entre a zona turística e a clandestinidade.


Em Foz do Iguaçu há pelo menos cinco principais pontos para passagem de mercadorias, situados em bairros e favelas vizinhas à Ponte da Amizade. Cada portinho tem um nome de batismo, entre eles o Porto da Eva e o Porto do Ivo, e um comandante. A maioria deles foi presa pela PF, mas continua atuando porque foi enquadrada pelo crime de contrabando, cuja pena é atenuada.


Fiscalização


Com duas bases para segurança fluvial em Foz do Iguaçu e Guaíra, chamadas de Delegacias de Polícia Marítima (Depom), a PF atua noite e dia, mas não consegue parar o vaivém de barcos entre Brasil e Paraguai porque o efetivo é reduzido. A Marinha também faz patrulhamentos na área com foco na apreensão de embarcações irregulares. Em Foz do Iguaçu, a Depom tem mais de 18 lanchas, no entanto apenas 18 policiais no quadro. Quando estão em patrulha, os agentes conseguem barrar a passagem de mercadorias ilegais do Paraguai para o Brasil, mas como precisam se revezar para cumprir escalas, é impossível fazer um patrulhamento contínuo em toda área. “Com o tempo há um desgaste e estresse”, diz o chefe da Depom, Augusto Rodrigues. Entre Foz do Iguaçu e Guaíra, o Lago tem 170 quilômetros em linha reta.


Na outra margem


No lado paraguaio, o cenário de portos não é diferente. Lá, a imprensa cansou de denunciar a existência deles, inclusive dando nomes: Kuwait, Codorzo, Índio, Palma, General Díaz, Limoy e assim vai. Mas as transações clandestinas estão longe de uma solução, pelo menos em curto prazo, porque, segundo jornalistas do país vizinho, por trás dos portos estão políticos e magistrados.


No Paraguai, as intervenções nos portos são feitas apenas quando há denúncias. E elas não são tão comuns assim. Pelas regras do país, as mercadorias que saem de Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu, pela aduana, com destino ao Brasil, são consideradas legais. Quando destinadas a fins comerciais é preciso despacho de exportação. Porém o grosso dos produtos, em grandes quantidades, deixa o país pela porta dos fundos, via Rio Paraná e Lago de Itaipu. “Quando se ilude o controle da aduana a mercadoria também é considerada contrabando para o Paraguai”, diz o chefe da aduana paraguaia, Adolfo Almirón. De forma geral, as deficiências de segurança, marcantes nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, andam junto com elevadas taxas de atividades informais em cidades-gêmeas, como Foz e Ciudad del Este.


Propostas


Confira as sugestões do estudo do Ministério de Integração Nacional para a segurança e o desenvolvimento da fronteira Sul:


Curto prazo


- Formação de uma comissão per­ma­­nente para o desenvolvimento e integração da fronteira a fim de elaborar diretrizes sobre a região.


- Ampliar os horários de funcionamento das aduanas na faixa de fronteira para promover aumento do fluxo comercial.


- Capacitar o corpo policial, fiscais e outros profissionais para atuar em ações especiais na fronteira.


- Aumento do número de postos policiais na faixa de fronteira.


Médio prazo


- Criar regime especial e ou diferenciado para exportações e importações entre micro e pequenas empresas.


- Criar gratificação de função para servidores dos governos federal e estadual lotados nos municípios de fronteiras.


- Criar escolas binacionais nos municípios de fronteira.


- Legalizar o processo de contratação de médicos e outros profissionais de saúde de países vizinhos, exclu­sivamente, na faixa de fronteira.


- Criação de centros integrados de segurança das fronteiras.


- Reforço na estrutura da vigilância sanitária na fronteira.


Longo prazo


- Incentivar e apoiar iniciativas de pesquisa sobre a temática fronteiriça.


- Aumentar os investimentos em infraestrutura hospitalar na faixa de fronteira (hospital de fronteira).


- Combate à biopirataria.


Saídas


Mais efetivo e tecnologia


O delegado-chefe da Polícia Federal em Foz do Iguaçu, José Alberto Iegas, avalia que a fronteira paranaense obteve avanços na área da segurança, com destaque para a delegacia da corporação, a maior do país. No entanto, ainda é preciso ter um aumento gradual do efetivo (a região tem mais de 250 policiais que se dividem em escalas), repensar a situação carcerária (a PF tem 61 presos em um espaço onde cabem 14), e capacitar a corporação com equipamentos de ponta que possam auxiliar e até substituir agentes.


Outro ponto crítico, de acordo com Iegas, é a região que margeia o Rio Paraná, área situada entre a Itaipu Binacional e a fronteira com a Argentina, passando pela Ponte da Amizade. Lá há vários pontos povoados por favelas e usados para desembarque de mercadorias ilícitas do Paraguai.


Para o delegado, a instalação de um parque linear no local seria uma saída para evitar a ilegalidade na área. “Se o estado ocupasse a área de maneira lícita, nosso efetivo não precisaria ficar lá porque não seria mais porta de entrada de contrabando e droga. Focaríamos todo nosso efetivo para a própria Ponte da Amizade e para o Lago de Itaipu.”


Para 2011, as condições de segurança, segundo o delegado, vão melhorar a partir do início das operações do Avião Não Tripulado (Vant) previstas para março.


Fonte
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